Ex-bailarina do Faustão nega ligação com o PCC e desabafa sobre prisão

Natacha Horana, ex-bailarina do Faustão presa no fim de 2024, desabafou sobre o caso e negou qualquer envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Presa por suspeitas de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e associação criminosa, ela contou que namorou por três meses com Valdeci Alves dos Santos. O homem é um dos membros da cúpula do PCC e braço direito de Marcola, líder da organização criminosa que está preso desde 2022.

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Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana tem pedido de habeas corpus negado pelo STJ

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Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana já havia sido presa anos atrás

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Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana – Metrópoles

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Ex-Bailarina do Faustão conta que foi alvo de abaixo-assinado em atração

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“Eu entrei no Balé com bastante seguidores, mais conhecidinha. Já tinha participado de outros programas de TV”

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“Não lavei dinheiro. Não faço parte do crime. Tudo o que é ilícito, eu não faço parte. Eu não sou laranja do PCC”, disse a ex-bailarina em entrevista ao Domingo Espetacular, que foi ao ar nesse domingo (13/4).

Natacha contou que, quando conheceu Valdeci, ele se apresentou como Joaquim, um empresário dono de uma fazenda de gado. “No começo a gente teve esse relacionamento de amizade e depois tive um relacionamento amoroso com ele”.

Ela teria recebido altas quantias de Valdeci e repassado o dinheiro para contas ligadas ao criminoso. Conforme o processo, movido pela Justiça do Rio Grande do Norte, cerca de R$ 15 milhões foram movimentados em 10 anos sem origem comprovada.

Natacha também comentou sobre as visitas a Valdeci na cadeia. “Fui humana, agi com o meu coração. Mas, quando a gente descobre realmente quem é a pessoa, a partir dali não tivemos mais um relacionamento“, justificou.

Prisão de Natacha

Natacha Horana foi presa pela Polícia Civil de São Paulo no fim de 2024, acusada de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e de integrar organização criminosa.

Os policiais apreenderam quase R$ 120 mil em dinheiro vivo com ela, além de recolher um carro e as bolsas em que as notas de dinheiro estavam guardadas.