Falta de quórum adia 2ª votação do projeto que veta caixas de som nas praias de Florianópolis

Vereador Jefferson Backer (MDB), discursou na tribuna na sessão desta segunda (14); vereador foi embora antes de começarem as votações – Foto: CMF/Divulgação/ND

A segunda votação do Projeto de Lei Complementar que proíbe o uso de caixas de som nas praias e logradouros próximos, em Florianópolis, precisou ser adiada. O motivo: falta de quórum na sessão desta segunda-feira (14) da Câmara de Vereadores.

Entre as ausências de parlamentares e o eventual boicote de representantes da base do governo de Topázio Neto (PSD), no Legislativo, o projeto foi adiado para a próxima quarta-feira.

O líder do governo, Diácono Ricardo (PSD), em contato com a autora do texto, Maryanne Mattos (PL), entendeu por adiar a votação por duas sessões.

Devido ao atual “clima”, pelos corredores da Casa, não há indicação de que a votação seja consolidada.

Ausências e boicotes

A sessão ordinária desta segunda-feira já começou desfalcada. O atual presidente, Bericó (PL), está em viagem. Vereadores da base e do mesmo partido do prefeito, Pri Fernandes e Rafael de Lima, também não compareceram.

Diácono Ricardo [à esquerda], líder do governo Topázio na Câmara de Vereadores; projeto precisou ser adiado por falta de quórum na sessão – Foto: CMF/Divulgação/ND

Claudinei Oliveira (Republicanos), que estava na Casa, alegou “agenda externa” e se ausentou. Por meio da assessoria, explicou que é favorável ao Projeto de Lei Complementar, de autoria da atual vice-prefeita, Maryanne Mattos, que proíbe o uso dos equipamentos.

Jefferson Backer (MDB) e Josimar Pereira, o Mamá (União), que estavam no plenário no começo da sessão, alegaram compromissos, respectivamente, e deixaram a sessão.

É importante lembrar que ambos, na última semana, Backer e Mamá também saíram antes da votação e foram ausências.

Líder do governo nega boicote

Em conversa com o líder do governo, Diácono Ricardo, ele nega a tese de “boicote” ou “racha” na base da administração de Topázio Neto.

Diácono, no entanto, lembra que “cada vereador é dono do seu próprio mandato” e entendeu que essa definição faz parte do processo.

O projeto, ao ser aprovado em segunda votação, parte para a sanção do prefeito Topázio Neto.

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