Organizada do Atlético Nacional se manifesta sobre a morte de torcedores em Porto Alegre; confira

Dois torcedores colombianos morreram após briga entre torcedores do Atlético Nacional, que na quinta-feira (10) esteve em Porto Alegre para jogo contra o Inter pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Horas mais tarde, já na madrugada da sexta-feira (11), uma confusão entre membros da torcida organizada La Banda Pirata, terminou em tragédia. 

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Alejandro e Victor, ambos de 27 anos, morreram após briga entre torcedores do Atlético Nacional, da Colômbia, em Porto Alegre | abc+



Alejandro e Victor, ambos de 27 anos, morreram após briga entre torcedores do Atlético Nacional, da Colômbia, em Porto Alegre

Foto: Reprodução/La Banda Pirata

Embora a torcida colombiana tenha atritos internos de barras, inclusive houve divisão entre eles no espaço de visitantes no Beira-Rio, a briga foi entre membros da mesma organizada. A própria La Banda Pirata confirmou em nota publicada nas redes sociais no sábado (12). Alejandro Lopera Zuluaga e Victor Manuel Velásquez Cartagena, ambos de 27 anos, faziam parte desse grupo de torcedores. A publicação diz que eles eram membros ativos e que viajavam muito com a barra para torcer pelo clube. Ainda de acordo com o comunicado, mais de 200 integrantes, somente da La Banda Pirata, vieram para a capital gaúcha. 

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A nota reforça que barras adversárias nem mesmo torcida do Inter esteve envolvida na confusão e que foi uma briga interna, causada por “discussões e intolerância” em momentos de “tensão e calor”. A organizada lamentou a situação e a morte dos seus membros e disse que “todas as vidas importam, ainda mais dos nossos integrantes”. 

A barra disse ainda que não cabe a eles o julgamento e a condenação dos envolvidos na briga e afirmaram que esperam que as autoridades tomem as devidas providências. Contudo, disse que realizaram um chamado com todos os membros do grupo reforçando “a tolerância, o respeito a vida, já que em casa esperam a todos”. 

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A La Pirata ainda disse que situações de violência não podem ser normalizadas no futebol, seja dentro ou fora de campo. Por fim, a nota agradece Alejandro e Victor pelo que viveram e compartilharam com o grupo. 

Relembre o que aconteceu 

Na madrugada da sexta, o grupo brigou em ruas da Cidade Baixa, em Porto Alegre. Segundo a Polícia Civil, Alejandro morreu após ser esfaqueado por Victor. Outros torcedores pediram ajuda para um motorista de aplicativo que terminava uma corrida nas imediações onde a confusão aconteceu. Quando a Polícia chegou no local o torcedor já estava sem vida dentro do veículo. 

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Já Victor foi perseguido por amigos de Alejandro, que teriam o agredido com golpes de faca e pedaços de madeira. Ele chegou a ser levado com vida para o hospital ainda na madruguda, porém faleceu na noite da sexta-feira. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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