Alto executivo da Lego morre em acidente em estação de esqui na Suíça

Um acidente em uma estação de esqui na região de Col de Chassoure, na Suíça, matou um alto executivo da Lego. Michael Halbye, de 64 anos, perdeu o equilíbrio e caiu em alta velocidade numa pista da famosa estação de Verbier.

A morte de Halbye foi confirmada por Thomas Kirk Kristiansen, presidente do Conselho de Administração da Kirkbi, holding da família que é acionista majoritária da Lego. O dinamarquês servia como seu vice-presidente no Conselho do grupo, para o qual trabalhava desde 2022.

“É com grande tristeza que recebemos a notícia do falecimento repentino de Michael. Nossos pensamentos e carinho vão para a família e entes queridos de Michael, que agora precisam lidar com a perda inesperada de um homem que, em todos os aspectos da vida, deixou uma grande e positiva impressão naqueles ao seu redor”, ressaltou Kristiansen, em comunicado.

Por meio das redes sociais, funcionários da companhia publicaram mensagens de pesar e compartilharam que Halbye fará falta à “família Lego”.

Rainha lamentou morte

Segundo jornais internacionais, o acidente ocorreu quando Halbye descia de esqui uma pista íngreme do cantão de Valais. Ele chegou a ser socorrido e levado de helicóptero para um hospital da região, mas não resistiu e foi declarado morto no sábado (12/4). Médicos apontaram que ele sofreu hemorragia interna.

Michael Halbye era amigo próximo da realeza da Dinamarca. Durante anos, ele trabalhou com a rainha Mary na criação da “Fundação Mary”. Ele atuou no Conselho da entidade por 17 anos. Em nota, a monarca lamentou a morte.

“Recebi com grande tristeza a notícia da morte repentina de Michael Halbye”, escreveu ela no site Mary Fonden. “Michael Halbye era um homem que possuía uma energia positiva rara, amplo conhecimento e um forte compromisso em fazer a diferença para aqueles de fora da comunidade. Ele também era meu amigo e fará muita falta. Meus pensamentos estão com sua família e amigos próximos.”

Ainda de acordo com um jornal dinamarquês, o executivo também era amigo de longa data do rei Frederik, a quem teria ajudado a entender melhor a vida empresarial do país.

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