Com maior conectividade aérea, Peru aposta na diversificação de destino

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Ricardo Baraybar, subdiretor de promoção de turismo receptivo Promperú (Beatriz do Vale/M&E)

SÃO PAULO – Neste segundo dia de WTM-LA 2025, o estande do M&E recebeu a visita do subdiretor de promoção de turismo receptivo Promperú, Ricardo Baraybar, para conhecer a nova proposta do país em atrair novos turistas. Além de ressaltar a parte visual do estande para passar uma identidade única, que diferenciasse o Peru de outros países sul-americanos no evento, Baraybar também pontuou que o objetivo na WTM-LA é trazer uma diversificação de destino. “Queremos sair do que diz respeito a Cusco e Machu Picchu, que é o mais conhecido e compreensível já que todos nós queremos visitar uma vez na vida a Machu Picchu”, enfatizou.

Baraybar contou que há muito mais para oferecer e descobrir além desses destinos: “Estamos trazendo, por exemplo, e que ainda se vende pouco aqui no Brasil, um pouco do que é Arequipa, uma cidade nas encostas de três vulcões e que é construída em Sillar, uma pedra vulcânica branca”. Além dela, está na proposta apresentar:

  • Cânion do Colca, um dos mais profundos do planeta onde se pode fazer turismo comunitário;
  • Reserva Natural de Paracas, onde é possível praticar esportes de vento como windsurf e kitesurf;
  • Ica, uma cidade para percorrer toda a rota do pisco;
  • Huacachita, uma vila no sudoeste do Peru onde é possível praticar esportes de areia;
  • Nasca, um grande deserto com muitas teorias, até extraterrestres, e que não são vistas ao nível do solo;
  • Huaraz, ao norte de Lima, que agora conta com um voo diário
  • Chacas, umas das 12 cidades peruanas mais charmosas escolhida pela ONU Turismo, onde se pode ver lagoas e atravessar geleiras;
  • cruzeiros na Amazônia peruana.

Mercado brasileiro

O Brasil é um mercado de grande importância para o Peru. “Na verdade é o quarto maior mercado da América Latina”, ressaltou Baraybar, atrás apenas dos países fronteiriços, como Chile, Equador e Bolívia. Em 2024, o Peru recebeu 185 mil brasileiros. A expectativa para este ano é crescer aproximadamente entre 15 e 20%.

Desafios

A questão mais crítica para o Peru é a conectividade. “Sabemos que em todo o mundo há problemas com a produção de aeronaves. Os aviões só vão começar a chegar no final do próximo ano e se não houver aviões, as rotas não podem aumentar”, disse Baraybar. Para driblar esse possível problema, o país tem investido no aumento da conectividade aérea, negociando com mais companhias aéreas.

Atualmente, o Peru recebe 42 voos de cinco cidades do Brasil: São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre e Curitiba. Mas agora, o país pode contar com uma nova origem: Florianópolis.

“Estamos muito felizes. Se os voos aumentarem significa que há muito interesse. Então estamos com uma imensa expectativa de crescimento do Brasil em direção ao Peru.”

Novo aeroporto

Em dois meses, no máximo, será inaugurado o novo aeroporto internacional da cidade de Lima, três vezes maior que o atual. “Portanto haverá muito espaço. Estamos negociando com várias companhias aéreas para começar a operar para o Peru”, finalizou Baraybar.

*O M&E viaja com apoio da Shift Mobilidade Corporativa e proteção GTA

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