Filme de sucesso na Netflix foi acusado de matar animais nas filmagens

O filme Alfa (2018) se tornou um dos grandes sucessos na Netflix nos últimos dias, chegando ao Top 10 da plataforma de streamings em 36 países. Dirigido por Albert Hughes (Conhecido por O Livro de Eli), o longa causou polêmica na época do lançamento por ter violado direitos de animais que estavam na produção.

A produção acompanha a jornada do jovem Keda (Kodi Smit-McPhee), durante a última Era Glacial, enquanto ele cria um vínculo transformador com o lobo Alfa. Juntos, o jovem e o lobo viajam por uma paisagem implacável para se reunir com a tribo de Keda. A produção foi lançada nos cinemas em 2018 e chegou recentemente à Netflix.

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O filme Alfa (2018) é estrelado pelo ator Kodi Smit-McPhee

O filme Alfa (2018) é estrelado pelo ator Kodi Smit-McPhee
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O filme Alfa (2018) é estrelado pelo ator Kodi Smit-McPhee

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Já são duas semanas da produção entre os filmes mais assistidos mundialmente. O filme também foi um sucesso com a crítica e com o público, com 80% de aprovação no site Rotten Tomatoes — que agrega críticas de cinema e televisão.

Denúncias

As denúncias contra Alfa foram feitas pela People for the Ethical Treatment of Animals (PETA, na sigla em inglês), organização não governamental (ONG) que luta pelos direitos dos animais. As reclamações surgiram porque animais teriam sido abatidos e mortos durante as filmagens da produção. Seriam, ao todo, cinco bisões mortos.

No ano de lançamento, a então vice-presidente da PETA, Lisa Lange, promoveu um boicote à obra.

“Cinco bisões perderam suas vidas, tudo para que seus corpos pudessem ser usados ​​como acessórios neste filme totalmente inútil. A PETA está chamando o público para mostrar a Hollywood que a crueldade contra os animais não será tolerada ao se recusar a comprar um ingresso para o filme Alfa”, disse ela, em comunicado ao The Hollywood Reporter, na época.

Fontes próximas ao filme não negaram o abate dos animais na ocasião, mas relataram que eles não teriam sido abatidos apenas para a produção. Uma empresa de processamento de carne teria sido contratada para comprar as carcaças de bisões após a utilização dos corpos em uma cena de expedição de caça.

O uso de animais mortos para fins de produção de filmes é proibido pela American Humane Association (AHA, na sigla em inglês). A violação na condução do filme provocou inclusive uma investigação feita pelo The Hollywood Reporter, em 2016, sobre o papel do criador de animais, John Scott, que atuou na produção.

Entretanto, ficou constatado uma falta de comunicação com John Scott e que ninguém da produção do filme autorizou ou soube da violação das diretrizes da AHA.

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