Não dá para perdoar a Subaru pelo que ela fez com Outback 2026

Subaru, não dá para te perdoar. A perua mais vendida do mundo e única esperança de sobrevivência da categoria agora é um SUV. Assim com o Renault Scénic, que tivemos de nos acostumar a chamar no masculino, porque se tornou um SUV, o mesmo acontecerá com o Subaru Outback a partir de agora. 

Depois de 30 anos sobrevivendo às intempéries de um segmento que ninguém mais tem coragem de brigar, a clássica Subaru Outback se tornou o Subaru Outback com a conversão para o segmento de SUVs. Foram sete gerações como perua aventureira, sendo derivada diretamente do Legacy, mas que já seguia carreira solo de uns tempos para cá.

Mais Adventure que uma Palio Weekend

Ainda que mantenha a carroceria relativamente longa, típica de uma perua, o tanto de whey e creatina que a Subaru coloco na nova geração, inegavelmente o transformou em SUV. A frente ficou mais reta e alta, ficando ainda mais exagerada na versão extra aventureira Wilderness (falamos depois).

A frente é marcada pela grade frontal gigantesca em U, trazendo uma divisão de cor entre ela e a parte preta do para-choque. Os faróis são divididos, sendo o conjunto visualmente muito parecido com o do Hyundai Venue. Aliás, o novo Outback é o primeiro carro da Subaru com esse layout dividido.

A carroceria é marcada por linhas bem retas e fortes, com vincos marcados. A parte plástica na lateral é toda vincada e até o desenho da coluna D é lotado de elementos para parecer mais robusto. Na traseira, mantendo a tradição desde a primeira geração, o Outback tem lanternas conectadas. Mas o visual está bem mais alto e de SUV.

Aventura da aventura

Na parte estética, o Subaru Outback Wilderness traz suspensão ainda mais alta e detalhes em laranja no rack de teto, luz de neblina dianteira e na luz de ré traseira. Aliás, a lanterna deixa de ser conectada por uma barra de LED e se torna apenas um plástico preto com cara de versão de entrada. 

Na frente, a versão aventureira conta com grade frontal retangular com o nome Subaru gigantesco escrito – caso você esqueça que isso é um modelo da marca japonesa. Os faróis se mantém separados, mas a sessão que os divide ganha cobertura em preto. A luz de neblina circular é outro destaque.

Outra categoria

Como o apelo da linha Outback sempre foi ter certa dose de refinamento, a Subaru não esqueceu disso ao transformar a perua em SUV. Há muito material macio e couro no painel. Estilo é horizontalizado, mas curiosamente a central multimídia e o painel de instrumentos digital são cobertos na parte traseira como se fossem cabanas.

Console central é lotado de botões e a manopla de câmbio tem estilo tradicional. Aliás, há botões físicos no painel para controle de rádio e ar-condicionado. A versão Wilderness tem volante exclusivo, desenho diferente para o painel de instrumentos digital e toque de laranja no volante e manopla de câmbio. 

Sempre com motor boxer

Na parte mecânica do novo Outback, a Subaru oferece dois motores. Os modelos de entrada trazem um 2.5 quatro cilindros aspirado de 180 cv (2 cv a menos do que antes). Já a variante mais cara vem com um 2.4 quatro cilindros turbo de 260 cv. Em ambos os casos, a tração AWD é item de série, assim como o câmbio CVT. 

Para aqueles que querem ir além no estilo parrudo, o Outback Wilderness conta com diferencial central com acoplamento mais rápido, além de melhoras no ângulo de entrada e saída. A suspensão da perua…quer dizer, do SUV, é mais alta e há pneus off-road para uso pesado.

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