5G chega com força e muda regras da TV: veja quem pode pedir antena digital gratuita

Com a ampliação do 5G em todo o país, o sinal analógico de TV está sendo desligado em várias regiões. A mudança afeta quem ainda utiliza antenas parabólicas tradicionais, exigindo a migração para o sinal digital.

O processo tem impacto direto em famílias de baixa renda, que dependem da televisão aberta como principal fonte de informação e entretenimento.

Para garantir acesso contínuo à programação, o governo federal está oferecendo gratuitamente kits de antena digital. A distribuição é voltada para beneficiários do CadÚnico, desde que utilizem parabólicas convencionais.

O agendamento pode ser feito até 30 de junho, por meio do site sigaantenado.com.br ou pelo telefone 0800-729-2404.

Quem pode receber e por que a troca é necessária

Antenas de TV captam sinal digital gratuito e garantem acesso a canais abertos com mais qualidade. (Foto: Robert Knesckhe/Canva Pro)

O benefício é exclusivo para quem possui a parabólica tradicional — geralmente maior e mais antiga. Usuários de antenas internas, espinha de peixe ou modelos digitais recentes não precisam se preocupar. A substituição é obrigatória porque o sinal de TV transmitido pela faixa de 3,5 GHz será desativado para dar lugar ao 5G.

A nova tecnologia demanda a liberação dessa frequência, que é a mesma usada pelas antenas parabólicas analógicas. Assim, quem não fizer a troca poderá ficar sem sinal. Vale destacar que a adaptação funciona para qualquer tipo de TV, incluindo aparelhos de tubo.

5G avança, 4G perde espaço e o 6G já está em debate

Tecnologia 5G oferece internet mais rápida, estável e com menor tempo de resposta em todo o país. (Foto: jo youngju/Getty Images)

A chegada do 5G representa um salto em qualidade e velocidade de conexão. A nova geração permite mais estabilidade, menor tempo de resposta e maior capacidade de tráfego simultâneo — avanços importantes para aplicativos, transmissões ao vivo e dispositivos conectados.

Além disso, abre caminho para tecnologias como carros autônomos, cirurgia remota, internet das coisas e cidades inteligentes — que dependem de conexões ultrarrápidas e estáveis para funcionar com precisão e segurança.

Embora o 5G ainda esteja em expansão no Brasil, países como China, Coreia do Sul e Estados Unidos já iniciaram os primeiros testes com o 6G. A previsão é que a nova geração comece a operar de forma comercial por volta de 2030, com foco em inteligência artificial, realidade aumentada e comunicação ultrarrápida.

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