Marcas de celular que fizeram sucesso no Brasil, mas depois sumiram

Desde a virada do milênio, o Brasil testemunhou a ascensão de marcas de celulares que revolucionaram o mercado com suas inovações tecnológicas. Alguns nomes se tornaram sinônimos de qualidade e durabilidade e, assim, conquistaram vários corações e mentes.

A Nokia, por exemplo, marcou sua presença com aparelhos robustos, como o icônico Nokia 3310. No entanto, com a crescente popularidade dos smartphones, a marca não conseguiu manter o mesmo ritmo de inovação.

Outro nome que brilhou foi a Sony Ericsson, conhecida por seus celulares focados em câmera e música. Porém, esta também enfrentou seu declínio devido à chegada dos smartphones.

Marcas de celular que sumiram do Brasil

As empresas de celular e até de outros setores costumam enfrentar dificuldades em manter suas operações no país devido a uma combinação de fatores econômicos e estratégicos, como a carga tributária elevada e os altos custos operacionais.

A situação pode ainda ser agravada por alterações nas políticas fiscais que complicam o ambiente de negócios para os fabricantes. As marcas são obrigadas a reavaliar suas estratégias, o que leva algumas a decidirem encerrar as atividades no Brasil, e isso tem impacto direto sobre os consumidores locais, que veem suas opções de compra reduzidas.

Além disso, a escolha dos consumidores é muitas vezes guiada pelo custo-benefício, o que torna a competição intensa. Assim, com o avanço dos smartphones mais tecnológicos e acessíveis, algumas marcas deixam de oferecer produtos competitivos.

Nokia: famosa pelo “tijolão”

A Nokia, entre os anos 1990 e 2000, era líder no mercado, famosa pela resistência de seus celulares e pelo charme do “jogo da cobrinha” presente nos modelos. No entanto, a chegada do iPhone e a popularização dos smartphones com Android marcaram o início do declínio da empresa. Entre 2011 e 2013, a aliança com a Microsoft resultou na linha Nokia Lumia, a qual não conseguiu conquistar o público.

Já em 2016, a divisão de smartphones da Nokia foi vendida para a Foxconn e a HMD Global, uma nova empreitada que tentou reanimar a marca. Porém, as tentativas de ressurreição não tiveram grande impacto, o que culminou no encerramento de todos os modelos Nokia em fevereiro daquele ano.

Modelo Nokia 1100, popularmente chamado de “tijolão”, foi um dos primeiros da marca a fazer sucesso por aqui – Imagem: Nokia Design Archive

Sony Ericsson: da inovação ao esquecimento

Em 2001, a união entre a Sony e a Ericsson formou uma marca que se destacou por inovações em câmeras e na reprodução de músicas. Embora o Sony Ericsson T68i não tenha sido um sucesso imediato, modelos posteriores como o T610, o K700i e o W380 conquistaram o público. O design avançado e a tecnologia infravermelha contribuíram para esse prestígio.

Entretanto, apesar das inovações, a marca não conseguiu manter sua relevância no mercado móvel e foi gradualmente esquecida. A competição acirrada e a transformação tecnológica foram determinantes para o seu desaparecimento.

Celular Sony Ericsson W380 tinha foco na reprodução de música – Imagem: Zoom.com.br

As histórias da Nokia e da Sony Ericsson são exemplos de como avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor impactam até mesmo as mais fortes marcas.

Embora essas empresas já não existam por aqui, suas contribuições foram fundamentais para o desenvolvimento do mercado de celulares no Brasil e no mundo.

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