A historinha sobre cidade do RS que o papa Francisco contou ao governador Eduardo Leite

Em 17 de abril de 2024, uma comitiva do Rio Grande do Sul esteve no Vaticano convidando o papa Francisco para visitar o Estado em 2026, quando se comemora o aniversário de 400 anos das Missões Jesuíticas. Além de ser o primeiro papa sul-americano, Francisco foi também o primeiro jesuíta a assumir o comando da Igreja Católica.

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Leite entregou camisetas de Grêmio, Brasil de Pelotas e Inter ao papa Francisco  | abc+



Leite entregou camisetas de Grêmio, Brasil de Pelotas e Inter ao papa Francisco

Foto: Vatican Média/Divulgação

O encontro com os gaúchos foi rápido. Entre as autoridades que tiveram acesso ao papa estavam o governador Eduardo Leite, o então presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Brito, e o então presidente da Famurs e prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi.

Leite entregou dois “regalos” ao papa: uma escultura das ruínas de São Miguel das Missões e uma caixa com camisetas do Grêmio, do Inter e do Brasil de Pelotas. Vídeos divulgados pelo governo estadual na época mostram Francisco abençoando as peças.

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Atento ao que o governador dizia, o papa demonstrou conhecer não somente Grêmio e Inter, mas também o Brasil de Pelotas. Contou que esteve várias vezes na cidade do Sul gaúcho, onde tinha parentes. “Eu tenho um tio ali”, disse. E fez uma brincadeira.

“Tem uma musiquinha… Pelotas é uma cidade em um Estado do Brasil. Meu tio é argentino e está em Pelotas desde abril”, disse Francisco, já com a saúde um pouco fragilizada. Nas imagens divulgadas pelo governador na época o papa andava de cadeira de rodas.

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Nesta segunda-feira (21) o governador lamentou a morte do papa. “Há pessoas que entram para a história não por aquilo que dizem, mas pelo silêncio que rompem. O papa Francisco foi assim: sua voz quebrou silêncios profundos. Silêncios diante da injustiça, silêncios diante do sofrimento humano, silêncios diante da intolerância e da exclusão.”

Leite lembrou o encontro com o papa: “Tive a honra de encontrá-lo pessoalmente no Vaticano, quando o convidei a estar conosco no Rio Grande do Sul, na celebração dos 400 anos das Missões Jesuíticas. Jamais esquecerei sua simplicidade, seu olhar atento e acolhedor, e a profundidade com que escutava cada palavra, como se naquele instante o mundo inteiro se resumisse a quem estava diante dele.”

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