Estudantes e comunidade participam de aula aberta sobre Comunicação Antirracista

Na última semana, estudantes da área da Comunicação e comunidade em geral, tiveram a oportunidade de participar de um evento especial no Câmpus II da Universidade Feevale. A aula aberta sobre Comunicação Antirracista foi ministrada pela pós-doutoranda em Diversidade Cultural e Inclusão Social, Caroline de Castro Pires, com mediação da jornalista Susi Mello, do Grupo Sinos.

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A aula aberta foi ministrada pela pós-doutoranda em Diversidade Cultural e Inclusão Social, Caroline de Castro Pires | abc+



A aula aberta foi ministrada pela pós-doutoranda em Diversidade Cultural e Inclusão Social, Caroline de Castro Pires

Foto: Andrieli Siqueira/Universidade Feevale

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Militante pelos direitos dos Povos Tradicionais de Matriz Africana e pela Educação Antirracista, Caroline abordou sobre a luta contra o racismo estrutural no Brasil, o combate à desinformação e a importância de desenvolver narrativas antirracistas, principalmente entre estudantes e profissionais da comunicação, a fim de que se evite perpetuar estereótipos.

“A Comunicação Antirracista incomoda tanto porque é impossível tocar na ferida social sem abalar as estruturas. A comunicação tem papel crucial nisso, pois não há como aceitar campanhas que reforcem pessoas em papel de submissão ou explorem a mulher negra de maneira sexualizada. Precisamos sair desse ciclo vicioso que fomos ensinados”, resume ela, que provocou reflexões e questionamentos entre o público presente.

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A conversa também serviu para promover um intercâmbio de conhecimentos entre diversos setores da sociedade que lidam com cultura midiática, discriminação e racismo. A atividade integrou a disciplina Relações Étnico-Raciais, do curso de Relações Públicas, com organização dos acadêmicos em parceria com o projeto de extensão Cidade Viva: Crítica Midiática como Ato Comunicacional Antidiscriminatório e do grupo de pesquisa Criança na Mídia, coordenado pela professora Saraí Schmidt.

“O público foi muito receptivo a todas as provocações da Caroline. Demonstraram a importância dessa discussão permanente na universidade e na comunidade, além da informação para efetivamente termos uma sociedade e uma comunicação antirracista”, comenta Saraí.

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