FOTOS: Unisinos realiza celebração em homenagem ao papa Francisco

A missa de Páscoa da Unisinos foi realizada com um motivo a mais e especial na manhã desta terça-feira (22): em sufrágio pelo papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21), aos 88 anos.

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A celebração – que ocorreu na claraboia da Biblioteca da Unisinos, a fim de comportar o público presente – foi ministrada pelo reitor da universidade, padre Sérgio Mariucci, e contou com a presença de outros padres jesuítas que atuam na Unisinos.

“Nós agradecemos esse dom que foi para a igreja e para o mundo, essa presença suave, serena, sorridente, humilde como papa, e sua mensagem”, iniciou o reitor, destacando algumas causas trabalhadas pelo pontífice durante seus 12 anos à frente da Igreja Católica. Entre elas, estão os temas ambientais, como sustentabilidade e Amazônia, e um posicionamento de acolhida de todos. “Nós rezamos pelo seu descanso e também por esse processo que agora nós entramos, de oração e acompanhamento da sucessão”.

Os cânticos da celebração foram entoados pelo coral formado por funcionários da Unisinos acompanhados de músicos, instrutores do projeto Vida com Arte.

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“Foi fiel até o fim”

Antes de iniciar a missa, Mariucci falou à reportagem sobre o sentimento quanto a perda do papa Francisco. “Nós recebemos a notícia do falecimento do papa, claro, pesaroso, com luto, mas a gente já observava que ele estava muito cansado, que a recuperação esperada depois que ele saiu do hospital não ocorreu. Cada aparição dele, a gente via o sofrimento, o efeito do corticoide, a gente via que ele estava no limite mesmo. Então, claro que a gente sempre lamenta a morte, mas a gente entende também como um descanso para ele, que foi fiel até o fim, e a fidelidade dele custou tudo que ele tinha de saúde”, entende o reitor.

Reitor da Unisinos, padre Sérgio Mariucci, ministrou a celebração  | abc+



Reitor da Unisinos, padre Sérgio Mariucci, ministrou a celebração

Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial

Mariucci lembou que Francisco era jesuíta, natural da Argentina, e que já havia passado por São Leopoldo, onde conheceu dois padres também jesuítas que atuavam na cidade. “Ele tinha um vínculo conosco. Então, é uma comunhão com o santo padre, o papa, como católico, como padre. E como jesuíta, um companheiro que, na missão de bispo e de papa, serviu de uma forma bastante inaciana, digamos assim, que é com muita sensibilidade, com muito espírito de discernimento”.

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