Gestor que lucrou US$ 2 bilhões com Trump vai entrar em Bitcoin

A gigante do setor financeiro Charles Schwab, do gestor de mesmo nome que afirmou lucrar US$ 2 bilhões com a guerra comercial de Donald Trump, está pronta para dar um passo significativo no mercado de Bitcoin.

Em um anúncio feito nesta terça-feira (22), a empresa que administra mais de US$ 10 trilhões em ativos revelou planos para oferecer negociação direta de Bitcoin (BTC) a seus clientes dentro dos próximos 12 meses.

No começo deste mês, a volatilidade tomou conta dos mercados nos EUA e no mundo. O motivo foi que Trump no dia anunciou a elevação imediata das tarifas sobre produtos chineses para 125%, Os mercados foram de um desespero com quedas para um rápido movimento de ganhos.

Como consequência, Trump deixou não só o Bitcoin mas também todos os mercados agitados, e ainda se gabou após mostrar que gestores ganharam até US$ 2 bilhões com a volatilidade na bolsa americana. Basicamente, o tom do presidente foi de quem fez um favor para estes gestores, e que por isso deviam o agradecer.

Ele recebeu Charles Schwab em seu escritório, que provou o seu ponto.

Agora, nesta terça-feira, veio o anúncio que marca a entrada do gigante no mercado de Bitcoin e criptomoedas. Portanto, a notícia mostra uma mudança estratégica para a Schwab, que até agora oferecia apenas produtos indiretos como ETFs e futuros de Bitcoin. Além disso, sinaliza uma crescente aceitação das criptomoedas por instituições financeiras tradicionais.

Um novo capítulo para a Charles Schwab

Durante o 2025 Spring Business Update, o CEO da Charles Schwab, Rick Wurster, confirmou os planos da empresa. Wurster assumiu o cargo no início deste ano.

“Estamos esperançosos e provavelmente conseguiremos lançar a negociação direta de cripto. Nosso objetivo é fazer isso nos próximos 12 meses, e estamos no caminho certo para alcançar essa meta”, declarou Wurster.

Ademais, ele destacou que, se aprovado, o novo serviço permitirá que milhões de clientes da Schwab comprem e vendam Bitcoin diretamente por meio de suas contas de corretagem. Desse modo, eliminando a necessidade de plataformas externas como Coinbase ou Robinhood, que já oferecem esse serviço.

A hesitação anterior da Charles Schwab em oferecer negociação direta de Bitcoin estava ligada à incerteza regulatória nos Estados Unidos. O ex-CEO Walt Bettinger já havia apontado a falta de clareza nas regulamentações como um obstáculo significativo.

No entanto, a reeleição de Donald Trump trouxe uma nova perspectiva para o setor. Wurster expressou otimismo em relação ao ambiente regulatório, afirmando que a administração Trump deve trazer regras mais claras para os ativos digitais.

“Esperamos que melhores regulamentações para ativos digitais sejam implementadas sob esta administração, o que facilitará para empresas como a Schwab lançar esses serviços”, finalizou.

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