Lula e Boric defendem “autonomia” em meio a guerra comercial de Trump

O presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do Chile, Gabriel Boric, defenderam a integração entre países sul-americanos frente à guerra comercial travada entre Estados Unidos e China. O chefe de Estado chileno foi recebido pelo petista no Palácio do Planalto, na manhã desta terça-feira (22/4)

Em declaração à imprensa após a reunião, Boric ressaltou a importância de manter os laços diplomáticos em meio ao clima de incerteza econômica no mundo.

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Presidente do Chile, Gabriel Boric, em visita a Brasília
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Lula e o presidente do Chile, Gabriel Boric

Ricardo Stuckert / PR

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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Lula e Boric se reuniram no Palácio do Planalto

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“Hoje, em um cenário de incerteza mundial — principalmente em matéria econômica. mas não se limita somente a isso —, é mais importante do que nunca reafirmar nosso vínculo e dizer que aqui, na América do Sul, somos países amigos, e vamos seguir trabalhando juntos na defesa de princípios que nos importam, para o Chile e para o mundo: a democracia, o multilateralismo e a importância da liberdade de comércio em benefício dos nossos povos”, destacou.

“O Chile está contra uma guerra comercial, contra a politização arbitrária do comércio e defendemos com muita força nossa autonomia estratégica no mundo, tendo relações com diferentes países e regiões, sem ter de escolher entre um e outro”, complementou.

Na mesma linha, Lula criticou o protecionismo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que quer ter relação com o país norte-americano da mesma forma que com a China.

“Você [Boric] não quer guerra fria, eu não quero guerra fria. Eu não quero fazer opção entre os EUA ou a China. Eu quero ter relações com os Estados Unidos e a China. Não quero ter preferência entre um e outro. Quem tem de ter preferência são os meus empresários que querem negociar. Eu quero negociar com todo mundo. Quero vender e comprar, fazer parceria”, ressaltou.

Durante o encontro, os líderes participaram da assinatura de atos nas áreas de segurança pública, cultura, defesa, agricultura, ciência e tecnologia, entre outros. Depois, seguiram para um almoço no Palácio Itamaraty.

A viagem marca o Dia da Amizade entre as nações, celebrado em 22 de abril, data em que foram estabelecidas as relações diplomáticas entre Brasil e Chile.

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