Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta terça (22)

Na última sessão, o Ibovespa encerrou o pregão em alta de 1,04%, aos 129.650 pontos, com impulso das ações da Petrobras — beneficiadas pela forte valorização do petróleo no exterior — e de empresas ligadas a commodities. O dia foi marcado por alívio nos mercados internacionais após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, indicando otimismo com um possível acordo comercial com a China, o que elevou o apetite por risco, ainda que sem anúncios concretos. Apesar disso, o volume negociado foi modesto, de R$ 22 bilhões, em função da cautela dos investidores antes do feriado.

Durante o feriado no Brasil, os ADRs (recibos de ações brasileiras negociados em Nova York) mostraram um sinal negativo, com a maioria encerrando em queda em meio a um dia negativo para os mercados nos EUA, pressionados pelo setor de tecnologia. Para os traders que vão operar o mini-índice, o cenário pode ser volátil, com o mercado local reabrindo sob influência externa. As negociações devem repercutir o desempenho dos ADRs e os desdobramentos da pauta internacional, exigindo atenção redobrada à abertura de Nova York e às falas de autoridades econômicas globais.

Já os contratos de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão de quinta-feira (17) com alta de 1,00%, aos 131.875 pontos, interrompendo dois pregões consecutivos de queda.

Análise do gráfico de 15 minutos

No intraday, a alta da última sessão devolveu parte das perdas dos dois pregões anteriores. O ativo fechou o dia abaixo da região das médias e precisa ganhar força compradora para superar a resistência dos 132.000/132.190 pontos, que abriria caminho para 132.540/133.050 pontos. Acima disso, o próximo alvo mais longo está entre 133.500 e 134.000 pontos.

Caso o mercado não consiga sustentar o movimento positivo, a perda do suporte em 131.850/131.420 pontos pode desencadear nova pressão vendedora. Abaixo desse patamar, os alvos passam a ser 131.090/130.950 pontos, com extensão para 130.380/130.050 pontos.

No gráfico diário, o mini-índice conseguiu romper a média de 9 períodos, e agora trabalha entre essa média e a média de 21 períodos, que atua como resistência. A superação da faixa entre 132.560 e 134.590 pontos, onde passa a média de 21, poderá abrir espaço para movimentos mais firmes de alta.

Por outro lado, caso volte a perder força, o suporte relevante aparece entre 131.065 e 130.270 pontos, região que, se rompida, pode reacender o fluxo vendedor. O IFR em 50,99 mostra que o indicador técnico ainda não sinaliza força predominante de nenhum dos lados.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o cenário é mais animador para os compradores. O mini-índice fechou a última sessão acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, sinalizando possível virada de curto prazo. No entanto, a média de 200 períodos, que está na região dos 132.475 pontos, continua sendo o principal obstáculo técnico a ser superado para confirmar a reversão.

Caso rompa a resistência em 132.475/133.050 pontos, o ativo poderá ganhar fôlego para buscar os próximos alvos em 133.500/134.000 pontos, com extensão em 134.600/135.130 pontos.

Já para o lado vendedor, a perda do suporte em 131.800/131.350 pontos pode reverter novamente o viés. Abaixo dessa região, os alvos técnicos passam para 130.270/130.000 pontos, com possibilidade de queda mais forte até 129.750/129.000 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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