Escola de vôlei de Estância Velha recebe comitiva do Club Sport Marítimo de Portugal

A Escola CS Marítimo Vôlei, de Estância Velha, foi palco de uma visita especial nesta quarta-feira (23): o presidente do Club Sport Marítimo de Portugal, Carlos André Gomes, e o diretor internacional de marcas do clube, Nuno Naré, estiveram no local para conhecer de perto o trabalho desenvolvido com jovens atletas gaúchas. Esta foi a única escola do Rio Grande do Sul a receber a comitiva internacional.

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Marítimo tem sua marca representada por cerca de 120 atletas em Estância Velha | abc+



Marítimo tem sua marca representada por cerca de 120 atletas em Estância Velha

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Ligada oficialmente ao clube português desde 2017, por meio de um licenciamento firmado com o diretor do Marítimo Brasil, Mauro Pires da Rocha, a escola de vôlei de Estância Velha é considerada uma referência em organização, estrutura e funcionamento dentro da rede de franquias da instituição no país.

Atualmente, o Club Sport Marítimo mantém mais de 40 escolas de futebol no Rio Grande do Sul — mas em relação ao vôlei, até março deste ano, a unidade de Estância Velha era a única representante no Estado, sendo recentemente acompanhada por uma nova escola em Cachoeira do Sul.

Durante a visita, o presidente Carlos André Gomes destacou a importância da internacionalização da marca, o orgulho em ver o trabalho realizado no Brasil e o simbolismo de encontrar o escudo do clube sendo carregado por meninas tão jovens, a milhares de quilômetros da Ilha da Madeira.

“Queremos um Marítimo global”, diz presidente

Gomes ressaltou a história de 115 anos do Marítimo, que passou por muitas fases difíceis, mas nunca “virou a cara à luta”. “Entendemos que é importante crescer e expandir além da nossa presença na Madeira. Queremos um Marítimo global, um clube do mundo. Essa visita é para dinamizar a marca, fazer com que ela esteja presente em todos os pontos do mundo com representantes que nos dignifiquem. Estar em Estância Velha e ver 120 meninas envolvidas com o projeto é um orgulho porque reconhecem a marca mesmo tão distante da origem”, afirmou o presidente.

Diretor da escola, o professor Bebeto Pontes celebrou o momento como um marco na trajetória do projeto. Ele ressaltou que, embora o diretor Nuno Naré já tenha visitado a escola outras vezes, esta foi a primeira vez que o presidente do clube veio pessoalmente ao Brasil para acompanhar uma atividade do vôlei.

“Para nós é uma visita maravilhosa. Isso viabiliza a continuidade do projeto. Vieram com um olhar de avaliação, e isso nos conforta, porque ele gostou do trabalho, da estrutura e do funcionamento. Ele até demonstrou interesse por duas meninas com potencial. Ver o presidente reconhecendo isso tudo, vindo do outro lado do oceano, tem um impacto enorme na cabeça das atletas. Elas que treinam, se dedicam, e hoje receberam esse reconhecimento. Isso fortalece a ideia de vislumbrar uma carreira no esporte”, declarou.

Impacto direto nas atletas

A visita também tocou profundamente as alunas da escola, que viram na presença do presidente uma oportunidade tanto de valorização quanto de projeção para o futuro. Para Rafaela Moura, de 12 anos, a presença do dirigente europeu foi um estímulo. “Representa uma coisa boa, é um aprendizado novo pra mim. É um incentivo para, talvez, eu ser uma jogadora, ter um lugar, quem sabe ir para longe”, disse a atleta do Sub-13.

Capitã da equipe Sub-15, Valentina Dutra, de 14 anos, se emocionou ao falar da experiência. “É algo gigante pra gente, pra cidade que é pequena e às vezes é pouco vista. Mas ter essa presença tão ilustre nos emocionou. Eu quase chorei quando ele falou com a gente. Ele realmente quer dar apoio e mostrou o quanto nossa história é grande. Foi incrível”, disse.

Formação para o futuro

Voltada para a formação esportiva de meninas entre 8 e 18 anos, a escola atende atualmente 121 alunas, distribuídas em cinco categorias: Minivôlei 1 (8 e 9 anos), Minivôlei 2 (10 e 11), Mirim (12 e 13), Infantil (14 e 15) e Infantojuvenil (16 a 18 anos). As atividades são coordenadas por três professores e três auxiliares.

A visita dos dirigentes portugueses buscou reforçar a proposta central da franquia: preparar atletas com habilidades e competências para, no futuro, serem avaliadas em testes realizados em Portugal e, quem sabe, seguir carreira profissional no clube europeu.

Além do treinamento técnico e da formação cidadã, as equipes do CS Marítimo Vôlei participam de campeonatos e torneios em diferentes cidades do Estado, como o Intercolegial SGNH, Liga Nova Petrópolis, Campeonato de Estrela (Lajeado 2025), Aberto para Menores de Dois Irmãos e os torneios mirim e infantil do Sesc Caxias.

Visita também serviu para que meninas fossem vistas pelos portugueses | abc+



Visita também serviu para que meninas fossem vistas pelos portugueses

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

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