Ibovespa Futuro sobe com alívio externo e declarações do governo no radar

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiro negócios desta quarta-feira (23), reagindo ao alívio em dois dos principais focos de tensão recentes após novos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump. Ontem à noite, o presidente americano disse que não tem intenção de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, apesar das críticas recentes à relutância do Fed em baixar juros, enquanto do lado das disputas comerciais Trump teria indicado um novo recuo ao sugerir corte substancial nas tarifas sobre a China.

Às 09h06 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em junho subia 0,90%, a 134.315 pontos.

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Na seara nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), participam do primeiro painel do evento CNN Talks em Brasília, às 9h30, com participação ainda dos secretários da Fazenda Marcos Pinto e Bernard Appy. À tarde, Haddad ainda se reúne com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros.

Já a ministra do Planejamento, Simone Tebet, participa junto com o presidente do Chile, Gabriel Boric, do Fórum Empresarial Brasil-Chile, às 11h. À tarde, ela ainda faz a abertura de evento da Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas.

Ainda pela manhã, às 10h, o diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, palestra em seminário do JP Morgan, em evento paralelo às reuniões de primavera do FMI e Banco Mundial, em Washington. O presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, também participa das reuniões.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com alta de 1,71%, S&P500 tinha valorização 2,31% e Nasdaq Futuro subia 2,69%.

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O dólar à vista operava em baixa de 0,38%, aos R$ 5,706 na compra e R$ 5,707 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,36%, aos 5.707 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, devido ao otimismo de que as tensões comerciais entre EUA e China poderiam diminuir. Isso ocorreu depois que Trump indicou que as tarifas finais sobre as exportações chinesas para os EUA ” não chegarão nem perto de 145% ”. No entanto, ele acrescentou que as taxas “não serão de 0%”.

Enquanto isso, o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, insinuou a possibilidade de uma “desescalada” na guerra comercial de Trump com a China. “Ninguém acha que o status quo atual seja sustentável”, disse Bessent ao falar com um grupo de investidores na terça-feira.

Os mercados europeus operam em alta, com a recuperação do otimismo global em meio à redução das preocupações com uma guerra comercial entre os EUA e a China.

Os preços do petróleo sobem, ampliando os ganhos do dia anterior, enquanto os investidores avaliavam uma nova rodada de sanções ao Irã, uma queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA e um tom mais suave de Donald Trump em relação ao Fed.

As cotações do minério de ferro na China fecharam perto da máxima de três semanas devido à demanda sazonal e às esperanças de negociações comerciais entre EUA e China.

(Com Reuters)

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