Por que alimentos “fit” podem ser piores para a saúde que os tradicionais

Nos corredores dos supermercados, não faltam produtos com rótulos sedutores: “zero açúcar”, “integral”, “rico em fibras”, “fit”. Mas por trás das embalagens que sugerem escolhas mais saudáveis, o que se encontra, muitas vezes, é um perfil nutricional semelhante — ou até pior — do que o de versões consideradas “comuns”.

Um exemplo emblemático é o da granola. Comumente associada a um estilo de vida saudável, ela pode carregar altas quantidades de açúcar, xarope de glicose e óleos refinados.

Em algumas marcas, a quantidade de açúcar por porção ultrapassa a encontrada em cereais matinais infantis — o que transforma o café da manhã em uma sobremesa disfarçada. E nem sempre o consumidor se dá conta, justamente por confiar no apelo visual e na aura de “alimento do bem”.

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Além disso, muitos desses produtos “fit” mantêm uma carga elevada de carboidratos e calorias, com o agravante de conterem aditivos como espessantes, emulsificantes e adoçantes artificiais. Tudo isso sem contar com o marketing visual — que explora embalagens minimalistas, palavras-chave e ingredientes “da moda” para transmitir uma ideia de saúde que nem sempre corresponde à realidade.

O resultado? Uma falsa sensação de alimentação equilibrada, que pode atrapalhar objetivos de saúde e até colaborar com o ganho de peso ou desregulação glicêmica.

Então, fica o meu alerta: mais importante do que confiar nos rótulos, é entender o que vai de fato no alimento. E às vezes, escolher o “tradicional” — mas em quantidades conscientes — pode ser uma opção mais honesta para o corpo… E para o bolso.

Juliana Andrade(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida
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