Michelle fez apelo à servidora do STF que intimou Bolsonaro na UTI

Antes de Bolsonaro receber uma oficial de Justiça no leito de Unidade de Terapia Intensiva no Hospital DF Star, Michelle fez um apelo à servidora. A ex-primeira-dama ponderou que o marido se recupera de uma cirurgia delicada e questionou se a intimação do STF não poderia ser assinada posteriormente, com o ex-presidente fora da UTI.

Educada, a oficial de Justiça respondeu: “Isso não depende da minha vontade. Estou aqui só cumprindo ordens. Não posso fazer nada”. Momentos depois, após persistir, a servidora conseguiu entrar na UTI para colher a assinatura de Bolsonaro. Assim, teve início o prazo de 5 dias para o ex-presidente apresentar sua defesa prévia na ação penal na qual é acusado de tentativa de golpe de Estado.

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Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro mostra cicatriz e hematomas após cirurgia
Cumprindo ordens, oficial de Justiça tenta intimar Bolsonaro
Jair Bolsonaro passou por nova cirurgia há uma semana
Pressão de Bolsonaro "subiu bastante" com oficial de Justiça do STF
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Bolsonaro recebeu citação da Justiça dentro da UTI

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Jair Bolsonaro mostra cicatriz e hematomas após cirurgia

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Cumprindo ordens, oficial de Justiça tenta intimar Bolsonaro

Coluna Paulo Cappelli

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Jair Bolsonaro passou por nova cirurgia há uma semana

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Pressão de Bolsonaro “subiu bastante” com oficial de Justiça do STF

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Oficial de Justiça procurou Bolsonaro na UTI de hospital

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Bolsonaro segue internado em UTI de hospital, em Brasília

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Michelle relatou a interlocutores que a pressão arterial de Bolsonaro, que geralmente é de 13 por 8, teve um pico e chegou a 18 por 9 com a visita da oficial do STF. A ex-primeira-dama, que guarda em seu celular fotos da cirurgia do marido, chegou a mostrá-las a pessoas próximas para reforçar a complexidade do procedimento médico.

Entre aliados ptóximos de Bolsonaro, há quem defenda que o episódio da intimação seja levado a cortes internacionais para reforçar a tese de que o ministro Alexandre de Moraes, relator do “inquérito do golpe” no STF, estaria violando direitos humanos. O Supremo, por sua vez, argumentou que, se o ex-presidente estava na condição de participar de lives, também estaria em condições de assinar o documento levado pela oficial de Justiça.

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