Romaria da Diocese de Cachoeiro deve reunir mais de 3,2 mil romeiros

Uma das maiores peregrinações da Festa da Penha 2025 acontecerá neste sábado, 26 de abril. A romaria da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, poderá superar as expectativas em número de devotos. 47 ônibus, 11 vans e carros particulares devem deslocar, aproximadamente, 3,2 mil fiéis. O levantamento é do Vicariato Episcopal para Ação Pastoral.

A Romaria Diocesana à Festa da Penha compõe o Calendário Pastoral Diocesano e, tradicionalmente, ocorre no sábado anterior ao dia da padroeira que, neste ano, é celebrado na segunda-feira, 28 de abril.

Marcado para às 16 horas, a Santa Missa será presidida por Dom Luiz Fernando Lisboa, CP, bispo diocesano, e concelebrada por presbíteros do sul do Espírito Santo no Largo do Convento (ou campinho). É a 19ª Peregrinação Diocesana de Cachoeiro à Festa de Nossa Senhora das Alegrias.

“É um movimento muito importante para nossa igreja particular, por isso, quem não estiver presente – por conta das chuvas ou indisponibilidade de traslado ou trabalho – participe conosco pelas ondas da Rádio Diocesana que, mais uma vez, transmitirá essa festa da unidade Católica ao sul do Espírito Santo”, convidou o Vigário para Ação Pastoral, Padre João Batista Maroni.

Padre de Jerônimo Monteiro na Romaria das Pessoas PCDs

No mesmo dia, 26 de abril, pela manhã, às 07h30, acontece a 18ª edição da Romaria das Pessoas com Deficiência. Com expectativa de reunir 3 mil participantes, o evento já se consolidou como um importante momento de fé e confraternização para as pessoas PCDs do Espírito Santo e, neste ano, terá uma Santa Missa presidida pela padre diocesano de Cachoeiro de Itapemirim, Gilberto Roberto Silva, vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Jerônimo Monteiro. Padre Gilberto é portador de uma neuropatia axonal com predominância motora, uma variante da síndrome de Guillain-Barré (SGB) que se caracteriza por paralisia aguda e perda de reflexos.

O evento está sendo organizado pelo Fórum de Entidades de Pessoas com Deficiência, e faz parte da programação da Festa da Penha 2025 e vai contar com a participação da Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES), além de familiares, amigos e frequentadores das Apaes, Vitória Down, Amaes, Pestalozzi e outras entidades de assistência às pessoas com deficiência.

O Convento da Penha

O Convento da Penha é um dos santuários mais antigos do Brasil e um dos ícones do Espírito Santo. Sua arquitetura é característica do período colonial brasileiro, foi fundado por Frei Pedro Palácios e construído pelos escravos, logo após a chegada dele em terras capixabas, em 1558. Foi tombado em 1943, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Histórico Cultural.

Como santuário mariano muito procurado durante todo o ano por romeiros, é o segundo do Brasil, com mais de 2,5 milhões de pessoas. É considerado o principal monumento religioso do Estado e símbolo de devoção a Nossa Senhora da Penha. O Convento está localizado num penhasco de 154 metros de altitude e a 500 metros do mar, envolto por uma faixa de 50 hectares de mata atlântica. De lá é possível ter uma linda vista da Baía de Vitória, de Vila Velha e de belas praias.

Frei Pedro Palácios chegou ao Espírito Santo em 1558 trazendo consigo o Painel de Nossa Senhora das Alegrias. O campinho foi o local escolhido para a construção de uma capela dedicada a São Francisco de Assis, em 1562.

Segundo a tradição, o quadro teria sumido da Gruta onde o Frei morava e assim indicou o lugar onde deveria ser construído o Convento, no alto de um morro de 154 metros. A edificação da “Ermida das Palmeiras” foi erguida por volta de 1560.

Sítio Histórico

O Convento da Penha faz parte do Sítio Histórico da Prainha de Vila Velha. Complexo que agrega pontos históricos com novas construções levantadas sobre a região aterrada do município. Ali se encontram o 38º Batalhão de Infantaria, a Escola Aprendizes-Marinheiros, o Forte Piratininga, o Museu Homero Massena, a Igreja Nossa Senhora do Rosário (fundada em 1551, sendo a mais antiga do Brasil ainda em funcionamento), o obelisco a Vasco Fernandes Coutinho, a Praça da Bandeira e o Museu Etnográfico conhecido como Casa da Memória, que possui documentos valiosos sobre a colonização do município.

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