Toma suplemento de creatina? Quase 100% dos analisados pela Anvisa possuem erros nos rótulos; entenda o que acontece agora

Mais de 40 suplementos alimentares de creatina do mercado brasileiro foram analisados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os resultados mostraram que apenas uma das marcas não possuía erros no rótulo do produto, além de outros pontos.

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Anvisa analisou 41 suplementos de creatina do mercado brasileiro | abc+



Anvisa analisou 41 suplementos de creatina do mercado brasileiro

Foto: Freepik

A Anvisa analisou um total de 41 suplementos, de 29 empresas, para se certificar de que o teor de creatina e os rótulos estavam adequados, além de testar se existiam matérias estranhas. As creatinas, em embalagens de 300 gramas, foram escolhidas após um levantamento das mais vendidas no Brasil.

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E o que a Anvisa descobriu?

As análises mostraram que apenas uma marca dos 41 suplementos testados tinha um teor de creatina abaixo do previsto nos regulamentos, um resultado melhor do que nos anos anteriores até 2022. O adequado é que ele seja maior que 30% em relação ao que está declarado no rótulo nutricional, além de corresponder ao valor nutiricional de 3.000 miligramas.

Já no caso dos rótulos, o cenário foi totalmente o contrário: 40 suplementos testados continham algum erro na rotulagem. Apesar disso, a Anvisa explicou que nenhum deles representa riscos à saúde dos consumidores. O que não significa que as empresas não serão notificadas para fazer correções para garantir que a informação correta chegue à população.

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Os principais erros nos rótulos das creatinas são:

  • Apresentação de alegações não previstas, ou seja, o rótulo atribuía ao produto propriedades que não são autorizadas para a creatina, inclusive com alegações incorretas em língua estrangeira;
  • Uso de palavras ou imagens que podem induzir o consumidor a uma informação incorreta ou insuficiente sobre o produto;
  • Tabela de informação nutricional fora do padrão e não declarada no mesmo painel da lista de ingredientes;
  • Frequência de consumo não declarada;
  • Número de porções da embalagem não declaradas na tabela de informação nutricional;
  • Tabela nutricional sem as quantidades de açúcares totais e açúcares adicionados;

Quanto à presença de matérias estranhas, todos os 41 suplementos tiveram ótimos resultados nas análises.

O responsável pelas análises foi o laboratório do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Fonte: Agência Gov.

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