CEO da Faturepag nega informações veiculadas pela mídia e diz que medidas cabíveis serão tomadas

EXCLUSIVO: Alan Barros, fundador da Faturepag, fala sobre diferencial da fintech no trade

Alan Barros, fundador da Faturepag (Divulgação/Faturepag)

A Faturepag se viu no centro de uma controvérsia após a publicação de informações que indicavam um possível impacto financeiro em decorrência da crise envolvendo a ViagensPromo. A matéria, veiculada por algumas mídias, especulava sobre a exposição da fintech a um risco de R$ 100 milhões devido aos recebíveis antecipados de cartões de crédito. No entanto, antes de replicar as informações, o Mercado & Eventos entrou em contato com o CEO da empresa, Alan Barros, que se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Em sua nota, Barros refutou as alegações, esclarecendo que a Faturepag não é subadquirente, não antecipa recebíveis e não tem ingerência sobre os fluxos financeiros das operações realizadas por terceiros. Ele também destacou que a atuação da fintech é estritamente técnica, voltada para a integração de sistemas e a organização de rotinas operacionais contratadas pelos seus clientes.

A crise da ViagensPromo, que está com suas atividades suspensas devido à inadimplência e impacta mais de 4 mil passageiros, foi citada como um dos motivos para os pedidos de chargeback — reembolsos solicitados pelos consumidores pelas viagens não realizadas. Contudo, Barros afirmou que a Faturepag não assumiu nenhuma responsabilidade que extrapolasse seu papel contratual e regulatório e ressaltou que a empresa continua colaborando com o setor para minimizar os danos causados pela situação.

O CEO também criticou a falta de apuração adequada antes da publicação das informações e repudiou a abordagem de funcionários da Faturepag com mensagens desinformadas, que, segundo ele, visam criar um clima de pânico e desestabilizar a empresa internamente.

Confira a nota oficial na íntegra:

A Starpag Fintech Soluções e Intermediações em Meios de Pagamento Ltda. (Faturepag) vem a público manifestar-se sobre a matéria veiculada nesta sexta-feira (25/04/2025), a qual não reflete a realidade dos fatos e apresenta informações imprecisas que comprometem indevidamente a reputação da empresa.

A Faturepag não é Subadquirente, não antecipa recebíveis e não possui qualquer ingerência sobre os valores transacionados ou sobre os fluxos financeiros das operações realizadas por terceiros. Sua atuação se dá de forma estritamente técnica, limitada à integração de sistemas e à organização de rotinas operacionais contratadas por seus clientes.

Lamentamos que a reportagem tenha sido publicada sem que qualquer contato prévio tenha sido realizado com a empresa para apuração adequada dos fatos. A Faturepag não assumiu, nem assumiria, obrigações que extrapolem seu papel contratual e regulatório, e segue colaborando com todos os agentes do setor para mitigar os impactos da situação envolvendo a ViagensPromo.

Por fim, recebemos com perplexidade relatos de que funcionários da Faturepag vêm sendo diretamente abordados com mensagens provocativas e desinformadas, numa clara tentativa de disseminar pânico e desestabilização interna. Trata-se de uma conduta absolutamente inaceitável, que ultrapassa os limites da ética.

Reiteramos nosso compromisso com a transparência, com o respeito aos clientes e com a conformidade regulatória, e informamos que medidas cabíveis estão sendo analisadas para correção das informações veiculadas e preservação da imagem da empresa.

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