Como o BTC saiu dos fóruns de nerds da internet e para o sétimo ativo mais valioso do mundo?

Se alguém te dissesse, lá em 2011, que uma moeda virtual que chama Bitcoin (BTC) criada por um anônimo chamado Satoshi Nakamoto ia virar um trunfo de US$ 1 trilhão e ser paparicada por gigantes como a BlackRock, você provavelmente ia rir e dizer: “Tá, e eu sou o Papai Noel”.

Pois é, mas o Bitcoin saiu de um papo de fórum nerd para um ativo que faz até os CEOs mais céticos se renderem. Um vídeo descontraído do canal BlockTrends no YouTube, chamado “A História Secreta do Bitcoin”, conta essa trajetória de um jeito leve e cheio de curiosidades históricas.

Então confira essa montanha-russa e entenda de uma vez por todas como o BTC virou o “ouro digital” que todo mundo quer ter na carteira.

CONFIRA O VÍDEO NA ÍNTEGRA E INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL DO YOUTUBE:

O primeiro “oi” do Bitcoin no Brasil

Primeiro, é necessário voltar no tempo: 13 de junho de 2011. O que você estava fazendo? Talvez compartilhando memes do trollface, e ouvindo as melhores do Summer Eletrohits. Enquanto isso, o G1, portal do grupo Globo, soltava a primeira matéria sobre Bitcoin no Brasil.

Na época, o BTC ainda era um papo de fóruns obscuros da internet, e a manchete já vinha com aquele tom meio alarmista: “Tecnologia interessante, mas ó, tá ligada ao crime e ao tráfico de drogas”. Tudo que é novo e diferente vira vilão na primeira página.

Mas a real é que o Bitcoin já estava começando a fazer barulho. Ele nasceu em 2008, quando Satoshi Nakamoto (um pseudônimo que até hoje ninguém sabe quem é) publicou o white paper do Bitcoin, juntando várias ideias que já rolavam por aí, tipo B-Money, Bitgold e Hash Cash, e resolvendo problemas chatos como o gasto duplo (quando alguém tenta gastar o mesmo dinheiro duas vezes).

O segredo? A blockchain, essa tecnologia que o Bitcoin trouxe ao mundo com nome de timestamp. Além disso, um sistema de incentivos esperto: os mineradores, que mantêm a rede segura, são pagos com BTC através da prova de trabalho.

O que faz uma moeda ser moeda?

Agora, deixa eu te perguntar: o que é dinheiro pra você? O vídeo do BlockTrends explica bem. Uma moeda precisa ter três coisas para valer de verdade. Primeiro, uma ser uma reserva de valor, algo que você confia que vai valer alguma coisa amanhã.

Segundo, um meio de pagamento, para você trocar por um pão ou um carro. E terceiro, uma unidade de conta, pra você medir o preço de uma casa ou de um café em uma mesma régua.

O Bitcoin, teoricamente, gabaritou a lista. Você pode comprar um pãozinho com BTC (se o padeiro aceitar, claro), calcular o preço de uma mansão em Bitcoin e, graças à sua escassez (só vão existir 21 milhões de BTC no total), ele é uma boa aposta para guardar valor a longo prazo.

Mas o que realmente fez o Bitcoin decolar não foi só a tecnologia, foi a história por trás do dinheiro e a crise de confiança nas moedas tradicionais.

Uma breve viagem pela história do dinheiro

O vídeo do BlockTrends também explica como o Bitcoin se encaixa nesse contexto. Sabe o que já foi dinheiro no passado? Sal, conchas, pedras e até grãos! Mas o ouro foi o rei por séculos.

Há 6.500 anos, o pessoal já usava ouro como reserva de valor, e 500 anos antes de Cristo, a Lídia (uma civilização onde hoje é a Turquia) transformou o ouro em moeda de troca oficial no Mediterrâneo. Era tipo o dólar de hoje: todo mundo queria.

Por 2.400 anos, metais como ouro e prata dominaram como dinheiro. Só que, no século 16, a descoberta de minas de prata nas Américas bagunçou tudo.

O excesso de prata causou uma inflação louca na Europa: os preços subiram 600% em um século, o que dá 1,5% ao ano. Parece pouco, mas imagina o caos: camponeses revoltados, terras caríssimas e o poder de compra indo ralo abaixo. Foi só no século 17 que Sir Isaac Newton, chefe da Casa da Moeda Inglesa, botou ordem na casa e fez o mundo voltar pro padrão-ouro.

Ouro x Bitcoin: quem ganha?

Aqui entra o pulo do gato: o ouro sempre foi visto como uma reserva de valor por causa da sua escassez.

Mas, com o avanço da tecnologia, a produção de ouro explodiu. O vídeo traz um dado impressionante: nos 300 anos de colonização portuguesa, o Brasil produziu 300 toneladas de ouro. Hoje, o mundo produz isso em 15 dias. Mesmo assim, o ouro ainda é um mercado de US$ 20 trilhões, aceito globalmente.

Mas o Bitcoin tá roubando a cena como o “ouro digital”. Larry Fink, CEO da BlackRock (aquela gestora que administra US$ 10 trilhões), já foi hater do Bitcoin, mas agora é fã.

No vídeo, o BlockTrends cita Fink dizendo que o BTC é uma espécie de ouro digital, e com vantagens. Diferente do ouro, cuja oferta aumenta quando o preço sobe (porque fica mais lucrativo abrir novas minas), o Bitcoin tem uma oferta fixa: a emissão de novos BTC cai pela metade a cada quatro anos, no evento chamado halving. Isso garante escassez de verdade.

Além disso, o Bitcoin é mais prático. Quer mandar ouro do Brasil pro Japão? Boa sorte com o frete e a burocracia. Já o BTC? Você transfere em minutos, a um custo quase zero, e ainda pode dividir ele em pedacinhos minúsculos (até 1 milhão de satoshis por Bitcoin).

Não é à toa que o BTC saiu de um papo de nerd para virar parte do portfólio de fundos de investimento, fundos de pensão e até governos.

A crise de confiança e o futuro do Bitcoin

O BlockTrends também bate na tecla de que o Bitcoin é mais do que tecnologia, ele é uma resposta à crise de confiança nas moedas tradicionais. Sabe aquele dinheiro que usamos hoje, tipo o real ou o dólar?

Ele não tem lastro nenhum, é só papel que os governos imprimem à vontade. Resultado: inflação e perda de poder de compra. O vídeo lembra que, por milênios, a humanidade buscou formas confiáveis de trocar valor, e o Bitcoin tá trazendo essa ideia de volta, só que no mundo digital.

Hoje, proibir o Bitcoin, como a China tentou em 2021, é quase impossível. Ele já é aceito demais.

E agora, para onde vai o Bitcoin?

A história do Bitcoin é uma montanha-russa: de um projeto obscuro em 2008 pra um ativo de US$ 1 trilhão em 2025, com a BlackRock e outras gigantes apostando alto. O vídeo do BlockTrends deixa claro que o BTC não é só sobre tecnologia, mas sobre confiança e escassez, coisas que o dinheiro de hoje não tem.

E o melhor? Ele tá só começando. Com o halving mantendo a oferta apertada e a adoção crescendo, o Bitcoin tá cada vez mais parecido com aquele ouro digital que o Larry Fink mencionou.

Então, se você tá curioso pra entrar nesse mundo, o BlockTrends até dá uma dica: a plataforma BlockTrends Pro tem cursos, relatórios e uma comunidade pra te ajudar a navegar no mercado cripto.

Mas, como o próprio vídeo diz, a história secreta do Bitcoin é sobre entender o dinheiro de um jeito que os governos não querem que você saiba.

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