Gêmeas de Igrejinha: Mãe acusada de matar filhas não participa presencialmente de audiência

A audiência de instrução do caso que apura a morte das gêmeas Antônia e Manuela Pereira, de 6 anos na época, teve início na manhã desta sexta-feira (25), no Fórum de Igrejinha, no Vale do Paranhana. A mãe das crianças, Gisele Dias, que é ré no processo e apontada pelo Ministério Público como autora dos homicídios ocorridos com um intervalo de oito dias, em outubro do ano passado, não participa presencialmente do sessão, como era inicialmente previsto. Ela acompanha os desdobramentos de forma virtual, após não ter sido trazida pela Polícia Penal (antiga Susepe).

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Com a ausência de Gisele, a audiência começou por volta das 8h25, reunindo o juiz Diogo Bononi Freitas, da 1ª Vara Judicial, o representante do Ministério Público, o assistente de acusação e o advogado de defesa. Esta é a fase do processo em que a Justiça coleta provas e ouve testemunhas para decidir se a acusada irá a júri popular ou se poderá até mesmo ser absolvida.

Um dos depoimentos mais aguardados é o de Michel Pereira, pai das meninas e então companheiro de Gisele. Ele deve ser ouvido na condição de testemunha de acusação no início da tarde, também no Fórum de Igrejinha.

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Mais de 30 pessoas devem prestar depoimento ao longo do dia, entre testemunhas de acusação e defesa. Estão entre elas familiares da ré e das vítimas, além de autoridades policiais, médicos e equipes de saúde que atenderam as meninas. A previsão é de que a audiência se estenda até o final da tarde ou início da noite.

Apesar da gravidade do caso e da ampla repercussão que ele gerou, a movimentação em frente ao Fórum de Igrejinha é nula. Não há registro de protestos ou manifestações populares, como chegou a se especular. Apenas duas viaturas da Brigada Militar estão posicionadas no local, com cerca de oito policiais militares responsáveis por garantir a segurança e a tranquilidade durante a realização da audiência.