Pix no crédito? Veja como usar a função e se vale a pena

O Pix parcelado tem se consolidado como uma alternativa prática ao cartão de crédito tradicional. Já está presente em bancos como Nubank, Itaú, Santander e Banco do Brasil, o recurso permite transferir valores via Pix mesmo sem saldo na conta, utilizando o limite do cartão.

Contudo, apesar da popularidade crescente, ainda não existe regulamentação oficial por parte do Banco Central — algo que está previsto apenas para setembro de 2025.

Por isso, enquanto a padronização não chega, cada banco define suas próprias regras, incluindo taxas de juros, número de parcelas e exigências para contratação. Para quem precisa fazer uma transferência imediata, mas está com o orçamento apertado, o Pix parcelado pode ser uma solução viável — desde que seja usado com responsabilidade.

Como funciona o Pix parcelado nos bancos

Pix parcelado funciona como crédito, mas cobrança de juros varia conforme o banco. (Foto: MarcosMartinezSanchez/Getty Images Signature)

No Banco do Brasil, a opção está disponível para clientes com limite de crédito. É possível parcelar valores a partir de R$ 100 diretamente pelo aplicativo do banco. As parcelas são debitadas da conta na data estipulada e os juros começam em 2,98% ao mês.

O Itaú também permite realizar Pix parcelado em até 12 vezes, utilizando o cartão de crédito. O valor não é descontado da conta, e as taxas são calculadas com base no perfil do correntista.

Já o Santander oferece o serviço com o nome “Divide o Pix”, permitindo o parcelamento em até 24 vezes e valores mínimos de R$ 5 — com 59 dias para começar a pagar.

Como fazer Pix parcelado no Nubank?

O Nubank também oferece a funcionalidade, diretamente pelo aplicativo. Ao acessar a “Área Pix” e escolher “Transferir”, o cliente deve digitar o valor e o destinatário.

Em seguida, deve-se selecionar “Cartão de crédito” como forma de pagamento e definir o número de parcelas, além da fatura em que a cobrança será feita.

É possível parcelar em até 12 vezes, utilizando o limite do cartão. O banco informa, antes da confirmação, o valor total acrescido de juros e encargos, permitindo que o cliente avalie a operação antes de finalizar a transação.

Saiba se vale a pena parcelar Pix

Essa modalidade pode ser uma saída útil em momentos de urgência, especialmente quando não há saldo na conta, mas a necessidade de transferência é imediata. Em situações como essas, ter acesso a uma solução rápida e prática pode evitar transtornos maiores.

No entanto, é importante analisar com cuidado as taxas aplicadas. Quanto maior o número de parcelas, maior tende a ser o custo final da operação. Usar o Pix parcelado com frequência pode resultar em endividamento desnecessário, especialmente se virar hábito.

Assim, o ideal é reservar o recurso para ocasiões específicas, com planejamento e plena consciência dos encargos envolvidos. Afinal, a comodidade de pagar depois pode sair cara se não for usada com responsabilidade.

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