Saiba a história do homem dado como desaparecido na enchente, mas que reapareceu em Canoas

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou, na tarde da última quinta-feira (24), os números referentes ao que ficou conhecida como a maior tragédia climática da história do Estado.

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O relatório causou surpresa ao apontar o nome de José Everaldo Vargas de Almeida, que acabou localizado quase um ano após ser incluído na lista de desaparecidos durante as cheias.

Na verdade, fontes revelam que José Everaldo foi visto circulando em Canoas bem antes. Foi no dia 18 de dezembro de 2024 que uma educadora social o encontrou vagando na esquina da Rua Major Sezefredo com a Avenida Boqueirão, no bairro Igara.

Ao ser questionado sobre o endereço em que vivia, José Everaldo forneceu às autoridades a localização do Albergue Municipal, na Avenida Rio Grande do Sul 1.170, no bairro Mathias Velho.

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Uma pessoa vivendo em situação de rua na época da enchente, a vítima contou posteriormente à Polícia Civil que foi roubada em meio à confusão da tragédia, quando perdeu os documentos.

Natural de Crissiumal, cidade no noroeste gaúcho, José Everaldo tem deficiência visual e, por isso, possuía registro no sistema de saúde pública do Município de Canoas, incluindo um procedimento de catarata agendado.

A Polícia Civil confirmou a identidade da vítima, encaminhando ao Estado a informação de que havia sido achado, mas somente agora a Defesa Civil incluiu José Everaldo como localizado.

Assim, com o registro de localização da vítima, caiu para 25 o número de pessoas incluídas na lista de desaparecidos em meio a catástrofe natural que atingiu o RS em 2024.

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Foram 184 mortes

A divulgação do Estado incluiu atualização do Centro de Operações da Defesa Civil sobre os números referentes a desaparecidos e a confirmação de mais um óbito.

O nome do cidadão passou a integrar e faz subir para 184 o número de óbitos confirmados durante a tragédia que atingiu o RS em maio do ano passado.

Conforme a Polícia Civil, foram encontrados os restos mortais de Olivan Paulo da Rosa, de Barros Cassal, que teve a identidade confirmada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Ainda segundo o balanço mais recente da Defesa Civil, 806 pessoas ficaram feridas. No total, 2,39 milhões de pessoas foram afetadas em 478 cidades gaúchas.

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