Brasileirão tem 5 técnicos demitidos em 6 rodadas; veja quem podem ser os próximos

A derrota do Vasco diante do Cruzeiro, pela sexta rodada, fez com que Fábio Carille fosse demitido pelo presidente Pedrinho ainda na entrevista coletiva – Felipe Loureiro assumiu o comando de forma interina. A queda do treinador faz o Brasileirão acumular a demissão de cinco técnicos em apenas seis rodadas.

“Sempre acreditei muito na questão do jogo. Aqui dentro, percebemos que as coisas são diferentes e também há questões anímicas que precisam ser consideradas. Ambiente interno estava muito bom com os atletas, Carille é um cara muito especial. Infelizmente, todo mundo fala que sempre sobra para o treinador. É uma verdade, mas essa responsabilidade é minha”, afirmou o presidente do Vasco.

Antes de Carille, Mano Menezes (Fluminense), Pedro Caixinha (Santos), Gustavo Quinteros (Grêmio) e Ramón Díaz (Corinthians) não haviam resistido a resultados no início da competição. Destes, apenas o Santos, que continua com o interino César Sampaio à frente da equipe, ainda não encontrou um treinador, apesar de negociações com Ramón Díaz e Jorge Sampaoli nas últimas semanas – o Corinthians já tem um acerto com Dorival Júnior e irá anunciá-lo nesta semana.

Além das cinco demissões já realizadas até aqui, outros nomes estão na “corda bamba” após seis rodadas. Até o momento, sete clubes somaram apenas uma vitória na competição e ligam o alerta a respeito do trabalho de seus treinadores. Além disso, Pepa, do Sport, ainda não venceu neste Brasileirão, mas ganhou respaldo do presidente Yuri Romão após empate por 0 a 0 diante do Fortaleza, na Ilha do Retiro, no Recife.

Dos demais clubes, à exceção de Grêmio e Santos, que já trocaram de treinador nesta temporada, a situação mais caótica neste momento é a de Cuca. Campeão mineiro, o treinador encontra problemas para repetir as atuações do início da temporada agora no Brasileirão. Ele, por sua vez, responsabiliza as baixas do elenco pela sequência ruim. Na última partida, cedeu o empate por 2 a 2 diante do Mirassol, com um gol de Reinaldo no último minuto.

Mirassol e Vitória, com Rafael Guanaes e Thiago Carpini, também não conseguiram ampliar uma sequência de vitórias na competição. No entanto, a série invicta de ambas as equipes são fatores que permitem aos treinadores seguir no cargo por mais tempo. Do lado das paulistas, ela ainda se soma ao ataque da equipe, que é o segundo melhor do Brasileirão, atrás apenas do Flamengo, e ao trabalho recente de Guanaes, que assumiu o time após ser demitido do Atlético-GO.

Luis Zubeldía ainda não perdeu com o São Paulo neste Brasileirão, mas é um caso à parte. Mesmo antes do início da competição, o treinador está sob pressão da torcida pelos resultados e atuações ruins no Campeonato Brasileiro. Ele ganhou respaldo da diretoria antes da vitória sobre o Santos – primeira e única da equipe até então na competição –, mas ainda não está tranquilo no cargo. O desempenho na Copa Libertadores, com duas vitórias, um empate e liderança do Grupo D -, é um fator à favor do argentino.

Destaca-se ainda, como ameaçado, Renato Paiva, do Botafogo, que ainda não conseguiu repetir neste ano o desempenho que o time exibiu em 2024 e, antes do clássico com o Fluminense, somava apenas uma vitória na competição. Esse resultado, somado ao evidente domínio alvinegro sobre a equipe treinada por Renato Gaúcho, até então invicto no comando do rival, faz com que o português ganhe pontos com John Textor para a continuidade de seu trabalho.

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