Chanceler pede diálogo em meio a conflitos: “Paz não pode ser imposta”

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou da abertura da reunião de chanceleres do Brics nesta segunda-feira (28/4), no Rio de Janeiro. Durante discurso, o chanceler citou conflitos em curso e destacou o papel do bloco no enfrentamento a crises globais.

“O Brics está em uma posição única para promover a paz e a estabilidade baseadas no diálogo, no desenvolvimento e na cooperação multilateral. Estamos unidos por uma crença comum: a paz não pode ser imposta, deve ser construída”, frisou o ministro.

Vieira criticou a retomada de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza e classificou como “deplorável” a interrupção do cessar-fogo.

“A retomada dos bombardeios israelenses em Gaza e a obstrução contínua da ajuda humanitária são inaceitáveis. O colapso do cessar-fogo anunciado em 15 de janeiro é deplorável. Instamos as partes a cumprirem integralmente os termos do acordo e a se engajarem de boa-fé em prol de uma cessação permanente das hostilidades”, pontuou.

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Chanceler da Rússia, Sergey Lavrov

Autoridades de países do Brics vieram ao Brasil
Mauricio Lyrio, sherpa do Brics
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Mauro Vieira em reunião de ministros de Relações Exteriores do Brics

Isabela Castilho | BRICS Brasil

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Chanceler da Rússia, Sergey Lavrov

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Autoridades de países do Brics vieram ao Brasil

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Mauricio Lyrio, sherpa do Brics

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O ministro também mencionou conflitos na Ucrânia, no Haiti e em países africanos e destacou que “o caminho para a paz não é fácil nem linear”. “O Brics pode e deve ser uma força para o bem, não como um bloco de confronto, mas como uma coalizão de cooperação. Devemos liderar pelo exemplo, reafirmando nossa crença em um mundo multipolar onde a segurança não é privilégio de poucos, mas um direito de todos”, reforçou.

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