Com 12 novas aeronaves, Copa Airlines mira expansão e mais voos para o Brasil

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Raphael de Lucca e Beatriz Lopes, da Copa Airlines (Felipe Abílio/MeE)

Durante a Convenção BWT 2025, realizada nesta segunda-feira (27), a Copa Airlines apresentou uma nova abordagem para trabalhar seus produtos com agentes de viagens. Segundo Raphael de Lucca, executivo da companhia, a estratégia foi unir teoria e prática para potencializar as vendas.

“A gente quis mudar um pouquinho o perfil. Estamos usando a rodada de negócio para falar do produto Copa, olhando olho no olho de grupos de 10 a 12 agentes, e aproveitamos o palco para trazer conteúdo de vendas”, explicou Raphael. No palco, a companhia destacou conceitos de Upselling e Cross-selling, aplicados diretamente ao turismo. “Upselling é vender uma tarifa Classic, que inclui marcação de assento e bagagem, trazendo benefício para o passageiro e aumentando a comissão do agente”, detalhou. Já o Cross-selling foi exemplificado com a venda de stopover no Panamá: “Se estou vendendo uma passagem para Punta Cana, por que não parar no Panamá?”, provocou.

A companhia também reforçou a força do Panamá como destino turístico. “Desde que mudou a presidência da República no Panamá, o novo presidente, o Mulino, colocou o turismo como um dos eixos de desenvolvimento do país”, destacou. A aposta fortalece a promoção do país tanto como destino final quanto como conexão.

Atualmente, a Copa Airlines opera 84 voos semanais saindo do Brasil e se prepara para expandir. “Este ano temos o recebimento de 12 aeronaves, que não vão substituir, mas incrementar a frota”, afirmou Raphael. Entre as novidades, a companhia anunciou novos voos para San Diego, na Califórnia, além de dois novos destinos na Argentina. “Estamos pressionando bastante para ter algo novo no Brasil”, completou.

Com as férias escolares se aproximando, a expectativa é de estabilidade na demanda. “A gente não sentiu ainda uma queda na demanda de passageiros. O que vemos é o impacto do câmbio nas tarifas, mas o interesse por viajar continua forte”, explicou Raphael. Ele ainda destacou o crescimento de destinos considerados “exóticos” para o público brasileiro, como Aruba, Curaçao, Bahamas, Belize e Saint Martin.

“É o momento de diversificar e mostrar novos destinos além dos massivos”, finalizou.

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