“É melhor uma aparente demora mas o investimento ser feito com segurança”, diz ministro da Integração

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse nesta terça-feira (29) que mais de 80% dos R$ 111 bilhões destinados ao Rio Grande do Sul em 2024, após a enchente histórica, já foram investidos. A conta inclui desde auxílios diretos a cidadãos atingidos até repasses ao Estado e a municípios.

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Waldez Góes é ministro da Integração e Desenvolvimento Regional | abc+



Waldez Góes é ministro da Integração e Desenvolvimento Regional

Foto: Marcelo Camargo/ABr

“Uma resposta realmente nunca vista na história do Brasil. Qual foi o resultado? O PIB do Rio Grande do Sul cresceu 4,9%. O PIB do Brasil cresceu 3,4%”, exemplificou Góes em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC, que contou com a participação de um pool de emissoras de rádio do interior do RS, entre elas a Rádio ABC 103.3 FM.

O jornalista Anderson Dilkin, da Rádio ABC, questionou o ministro sobre declaração do governador Eduardo Leite (PSDB). Em entrevista à Band, no último domingo (27), Leite disse que alegação do PT de que há dinheiro parado no RS “é política pura”.

O ministro lembrou que, na crise de 2024, foi acertada a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul por três anos. “Somada a valores que deixarão de ser recolhidos em juros nos próximos três anos, representa R$ 23 bilhões em alívio fiscal. Isso está lá para investir em reconstrução”, disse o ministro.

Além disso, destaca, o governo destinou R$ 6,5 bilhões para um fundo específico da reconstrução do Estado. “Esse dinheiro foi depositado no final do ano passado, prioritariamente para ser investido sobretudo na revitalização e ampliação de todo o sistema de proteção da região metropolitana de Porto Alegre”, destacou Waldez Góes.

Ele frisou que os recursos estão disponíveis, mas que muitas obras acabam exigindo tempo maior para estudos e elaboração de projetos. “Seja obra municipal, estadual ou federal, ela pode exigir um tempo maior. É preciso uma análise bem feita, um planejamento. Tudo que é necessário para o Estado não ser surpreendido de novo”, destaca.

“É melhor uma aparente demora mas o investimento ser feito com segurança”, defendeu o ministro na entrevista a rádios do interior gaúcho. “Tem obra que já tinha projeto e licenciamento pronto e pode andar. Mas tem obra que requer estudo maior. É tudo relativo”, pontuou.

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