Em queda livre, Azul afunda quase 10% na Bolsa e bate mínima histórica

As ações da Azul vivem mais um dia de grandes perdas, nesta terça-feira (29/4), no pregão da Bolsa de Valores do Brasil (B3).

Os investidores ainda repercutem o anúncio de aumento de capital por meio de oferta pública de distribuição primária e de ações preferenciais da companhia.

Pela terceira sessão consecutiva, os papéis da companhia aérea são negociados no vermelho – e atingiram, inclusive, a mínima histórica no início da tarde.


O que aconteceu

  • Por volta das 12h40, as ações da Azul tombavam 4,62%, cotadas a R$ 1,86.
  • No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da B3, operava em alta de 0,72%, aos 135,9 mil pontos.
  • Mais tarde, por volta das 14h20, os papéis da empresa despencavam 9,74%, a R$ 1,76.
  • Na cotação mínima do dia até aqui, as ações da Azul chegaram a ser negociadas a R$ 1,73.
  • No acumulado dos últimos sete pregões da Bolsa, os papéis da companhia aérea registraram baixa de 38,87%.

Oferta pública

Na oferta pública, serão emitidas 464 milhões de novas ações ao preço de R$ 3,58, de acordo com comunicado enviado pela Azul à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O total é de R$ 1,66 bilhão – valor bem inferior aos R$ 4,1 bilhões estimados no momento do anúncio.

Na semana passada, as ações da Azul já haviam desabado 24% na quinta-feira (24/4) e 17,37% na sexta-feira (25/4).

No acumulado de 2025, a queda das ações da Azul ultrapassa 50%. Só em abril, as perdas atingem 47%.

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