Grêmio Atiradores pede tombamento histórico do prédio em Novo Hamburgo

Quem passou pela Rua Marcílio Dias, no Centro de Novo Hamburgo, pode notar uma movimentação diferente na altura do número 1618. O prédio que foi a primeira sede do Clube Atiradores passa por reformas de recuperação. E na última terça-feira (22) a presidente do clube Sabrina Wildner entregou nas mãos do prefeito Gustavo Finck a solicitação de tombamento do prédio histórico.

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Foto: Divulgação

“Desejamos que os trâmites ocorram com brevidade. Será uma vitória não só para o clube, mas para nossa cidade”, projetou a presidente caso o pedido avance e o espaço receba o reconhecimento por parte do patrimônio histórico da cidade. O pedido de tombamento chega às mãos do governo menos de um mês depois de ser aprovado em assembleia realizada entre os membros do Atiradores, no dia 31 de março.

O desejo por ver o local que abrigou o Atiradores em seus primeiros anos reconhecido como patrimônio histórico da cidade não é uma novidade. Já em 2023 a diretoria sinalizava com esse desejo quando a posse do prédio ainda era discutida judicialmente.

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Há 10 anos o Grêmio Atiradores iniciou o processo de recuperação do prédio onde funcionou a antiga sede do clube, localizado na rua Marcílio Dias, no Centro de Novo Hamburgo. Na última terça-feira (18) pela primeira vez uma movimentação judicial com a realização da primeira audiência de instrução.

Apesar da demora para o avanço do processo na Justiça, os dirigentes do Atiradores saíram do encontro otimista sobre a possibilidade de uma resolução ainda este ano. O prédio foi vendido em 2007 por R $2,5 milhões. Porém, a empresa compradora revendeu o imóvel a um novo proprietário que repetiu o procedimento mais uma vez.

Intervenções começaram

Antes mesmo de um avanço no processo de tombamento, o Atiradores começou as primeiras obras. O prédio voltou, oficialmente, a ser de posse do Atiradores depois de uma disputa judicial que durou mais de uma década. Sabrina então começou a comandar uma série de diagnósticos e avaliações do espaço.

As equipes então detectaram a necessidade de uma série de obras emergenciais para garantir a preservação do prédio. “Estamos trabalhando principalmente nas infiltrações e na estrutura do telhado”, explica a presidente.

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Uma das primeiras ações ocorreu no antigo espaço do bolão, onde já foram trocadas calhas e parte do telhado. O ambiente, antes tomado por entulhos e móveis abandonados, passou por uma limpeza completa.

Na área de acesso principal, o forro comprometido foi removido e a estrutura de ferro passou por correções. O Foyer do salão principal também entrou na lista de prioridades. Também já foi iniciada a substituição das calhas comprometidas. Além das obras físicas, também estão sendo realizados procedimentos técnicos como o pedido de ligação elétrica junto à concessionária, e o levantamento do Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI ).

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