PF conclui apuração sobre homem-bomba que se explodiu em frente ao STF

A  Polícia Federal concluiu as investigações sobre o homem-bomba que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em 13 de novembro de 2024. Segundo o apurado pela corporação, Francisco Wanderley Luiz,  o Tiü França, de 59 anos, “agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros”. A motivação, do atentado foi, de acordo com a PF, “o extremismo político”.

Tiü França, como era conhecido, cometeu o atentado na noite do dia 13 e provocou forte comoção de autoridades com o som de bombas na Praça dos Três Poderes.

Ele causou explosão dentro de um carro, no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, jogou artefatos explosivos em direção ao STF e morreu, após deitar a cabeça sobre um dos itens, no chão, em frente à entrada da Corte, perto da estátua “A Justiça”.


Conclusões da PF

  • Para chegar à conclusão, a PF usou diversos meios de prova, com destaque para a análise das comunicações e dos dados bancários e fiscais; exames periciais em todos os locais vinculados aos fatos; reconstituição cronológica das ações do autor antes e durante o atentado.
  • Foram levadas em conta ainda oitivas de mais de uma dezena de testemunhas.
  • As conclusões da investigação foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal.

Em nota, a Polícia Federal reafirmou seu “compromisso com a defesa da sociedade e com a preservação do Estado Democrático de Direito e de suas instituições e segue vigilante e preparada para responder, com rigor técnico, imparcialidade e eficácia a quaisquer ameaças à ordem constitucional do país”.

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