Primeiro-ministro de Portugal diz que apagão”não teve origem” no país

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, afirmou nesta terça-feira (29/4), durante uma coletiva, que o apagão que afetou o país e a Espanha “não teve origem” no território português.


Entenda

  • Espanha e Portugal enfrentaram um apagão geral nessa segunda-feira (28/4), a partir das 12h30, no horário local (por volta de 7h30 no horário de Brasília).
  • Partes da França foram brevemente afetadas, mas não por muito tempo.
  • A falta de energia afeta trens, linhas de metrô e aeroportos internacionais nos dois países.
  • Inicialmente, autoridades portuguesas haviam relacionado o apagão a um ciberataque, o que foi desmentido pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa.
  • A eletricidade foi quase totalmente restabelecida nesta terça-feira (29/4) na Espanha e em Portugal, após o apagão massivo.

Montenegro afirmou que irá solicitar uma auditoria e reforços para “o esclarecimento dos portugueses perante um problema sério que não teve origem em Portugal”.

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Estabelecimento às escuras após apagão
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Voos cancelados no aeroporto de Lisboa, Portugal

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Passageiros andam sobre trilhos no metrô de Bilbao após apagão na Europa

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Apagão em Portugal

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O premiê também informou que será criada uma comissão técnica independente, com sete especialistas, para tratar da falta de energia no país.

“Estamos muito empenhados em tirar todas as ilações sobre as causas e as respostas do que aconteceu. Estamos totalmente disponíveis para colaborar com a auditoria europeia”, afirmou Montenegro na coletiva.

A falta de energia atingiu trens, linhas de metrô e aeroportos internacionais em ambos os países. Moradores da Espanha e de Portugal comemoraram a volta da energia elétrica após o apagão massivo.

Investigação

O Tribunal Superior da Espanha anunciou, nesta terça-feira (29/4), que  abrirá investigação para verificar se o apagão ocorrido no país foi um ato de “sabotagem cibernética”, o que poderia ser qualificado como “crime terrorista”, por se tratar de um ataque contra “a infraestrutura crítica espanhola”.

O juiz do Tribunal da Espanha José Luis Calama afirmou que iniciará os procedimentos preliminares para a investigação. Em seguida, o magistrado pediu que fossem elaborados relatórios no prazo improrrogável de dez dias, indicando “a causa ou as causas que motivaram o apagão”.

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