Vagas de emprego caem nos EUA e fazem mercado sonhar com corte de juro

O número de vagas de trabalho abertas nos Estados Unidos caiu para 7,2 milhões em março, diante do número revisado de 7,48 milhões em fevereiro (o dado anterior era de 7,5 milhões). A informação foi divulgada nesta terça-feira (29/4) pelo Departamento do Trabalho americano, no relatório conhecido como Jolts (Job Openings and Labor Turnover Survey).

A abertura de postos de trabalho no mês passado ficou abaixo das expectativas do mercado. Elas previam a criação de 7,48 milhões de vagas no período.

As informações sobre o mercado de trabalho dos EUA são um termômetro da economia americana. Como houve uma ligeira queda – e o total foi inferior ao projetado pelos analistas – isso indica um desaquecimento da atividade.

Nesse cenário, aumentam as chances de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduzir os juros básicos, fixados no intervalo entre 4,25% e 4,50%. Hoje, segundo dados da ferramenta FedWatch, do grupo CME, os investidores apostam em quatro cortes de 0,25 ponto percentual em 2025. Com isso, a taxa encerraria o ano entre 3,25% e 3,5%.

Ibovespa

A queda de juros nos EUA aumenta o interesse por parte do mercado por ativos de risco, como as ações negociadas nas Bolsas de Valores. O Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), opera em alta nesta terça-feira. Às 12h25, registrava avanço de 0,74%, aos 136.013 pontos. No mesmo horário, o dólar estava em queda de 0,36% em relação ao real, cotado a R$ 5,62.

Os índices das das Bolsas de Nova York perderam força no fim da manhã desta terça-feira (29/4), depois da divulgação dos dados de emprego do relatório Jolts. A seguir, contudo, voltaram a engatar altas. O S&P , que subia 0,30% às 11h55, chegou a apresentar ligeira queda, mas se recuperou às 12h45, com elevação de 0,20%. Nesse mesmo intervalo de tempo, entre 11h55 e 12h45, o Dow Jones foi de um 0,57% a 0,63% positivos.

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