“Deixa a mensagem de como é importante trabalhar com jovens”: Bispos destacam legado de Dom Zeno

Nesta quarta-feira (30), a região se despede de um grande nome da Diocese de Novo Hamburgo: Dom Zeno Hastenteufel. O bispo emérito morreu aos 78 anos. “Foi um padre, um pastor que trabalhou muito e tinha papéis importantes e ele parte, deixa um vazio e fará falta”, resume o bispo da Diocese de Novo Hamburgo, Dom João Salm, sobre o legado por Dom Zeno, “um padre e bispo zeloso”.

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Dom Zeno

Foto: Gabriel Machado/ Catedral Basílica São Luiz Gonzaga

Ao destacar a trajetória do bispo emérito, Dom João Francisco Salm salienta que ele deixou um legado de educação da juventude, onde deu a oportunidade aos jovens de conhecerem a fé e se juntarem às comunidades da jgreja. “Todo o trabalho dele com o CLJ é muito significativo e deixa a mensagem de como é importante trabalhar com jovens, da mesma forma incentivou as vocações e trabalhou com a família.”

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Dom Zeno nasceu em 1946 em Montenegro, foi ordenado padre em 1972, bispo de Frederico Westphalen em 2002 e de Novo Hamburgo em 2007, tornando-se emérito em 2022. Dom Zeno, como bispo foi presidente do Regional Sul 3, a igreja no Rio Grande do Sul, eleito em 2011.

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Como padre, dedicou-se muito a acompanhar jovens, sendo o fundador do CLJ. “Ele também gostava de crismar porque tinha contato com a juventude, gostava de fazer homílias, palestras, escreveu vários livros de história da igreja, em especial sobre a igreja no Rio Grande do Sul”, relembra.

Dom Zeno foi professor e como padre em Porto Alegre passou por várias paróquias importantes. “Ele foi um pastor zeloso e também via nele sempre alguém muito agradecido, os benfeitores, a todos aqueles que com ele colaboravam”, completa. 

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Montenegro

O bispo diocesano de Montenegro, Dom Carlos Rômulo Gonçalves e Silva, comenta que Dom Zeno sempre foi um grande evangelizador. “Só temos a agradecer a vida, o ministério, a missão de Dom Zeno”, comentou Dom Carlos, destacando que a notícia do falecimento do amigo Dom Zeno pegou a todos de surpresa.

Dom Zeno, lembra Dom Carlos, sempre cultivou amizades, tanto com as comunidades, as paróquias, como o povo em geral. Sempre esteve muito presente celebrando as missas em alemão, valorizando a cultura e a religiosidade do nosso povo de cultura germânica.

A presença da língua alemã, acrescenta o bispo de Montenegro, fazia um bem enorme às comunidades. “As pessoas vibravam, primeiro por alimentar a sua fé, mas também por celebrar a sua fé na língua de origem, tanto para os idosos, como para os jovens, para as famílias”, completa.

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