Governo federal assina autorização para obras do Minha Casa Minha Vida em Canoas e Campo Bom

Foi anunciada nesta quarta-feira (30) a liberação de recursos e autorização para o começo das obras em condomínios em Canoas e Campo Bom através de projetos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Para Canoas, o governo federal autorizou o começo das obras do Residencial Quero Quero, com previsão de 200 unidades habitacionais. Ao todo, o governo federal deve injetar mais de R$ 34 milhões em Canoas.

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Já no caso de Campo Bom, foi autorizada a suplementação de recursos para a continuidade das obras do Residencial Cooperpoli, projeto que já está em andamento e prevê a construção de 168 residências. Também foi anunciado a liberação de R$ R$ 40,5 milhões para as obras no condomínio morada do sonho, com estimativa de 300 unidades habitacionais. Nos dois casos, os projetos já estavam em andamento mas avançavam de forma lenta.

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Os anúncios foram feitos durante a visita do ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), ao Rio Grande do Sul. O ministro visitou as cidades de Campo Bom, Canoas e Porto Alegre, e esteve em condomínios de pessoas que foram atendidas pelos programas do governo federal após as enchentes de 2024. “O nosso compromisso é com aquilo que o presidente Lula determinou: garantir que todas as famílias que perderam suas casas possam ter um lar digno de volta. Vamos seguir trabalhando até que isso se torne realidade para todos”, afirmou o ministro durante as visitas.

Prestação de contas

Prestes a completar um ano, a maior tragédia climática do Rio Grande do Sul ainda tem a marca de milhares de famílias que não conseguiram um novo lar. A entrega de casas tem sido uma das principais cobranças junto ao governo federal, e segundo Jader Filho o governo encontrou dificuldades para atender a demanda justamente devido às mudanças feitas em programas sociais de habitação. “Tudo aquilo que foi possível fazer em termos de tecnologia nós inovamos aqui no Rio Grande do Sul”, afirmou o ministro fazendo referência à modalidade do compra assistida, a construção em lotes com casas pré fabricadas e o MCMV rural.

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Secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo, rechaçou a ideia de que o governo não tem atuado para atender às famílias que perderam suas casas durante a enchente. “Hoje são 1.500 famílias já atendidas e mais de 3.000 moradias autorizadas para contratação. Essa evolução dá sentido ao trabalho que parecia impossível no início, mas que agora se concretiza a cada semana.”

Uma das formas de tentar acelerar o processo é o pagamento de um bônus às empresas que concluírem novas obras em um período de até 10 meses. A primeira entrega de condomínios que começaram a ser construídos pós-enchente está prevista para dezembro deste ano, em Venâncio Aires.

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