Petróleo tem novo dia de perdas e brent cai 15% em abril, maior baixa desde 2021

Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda nesta quarta-feira, 30, ampliando as perdas da sessão anterior, em meio a rumores de que a Arábia Saudita estaria disposta a ampliar sua produção e suportar um período prolongado de preços baixos da commodity. O mercado também absorveu a alta do dólar no exterior e os dados fracos sobre a economia norte-americana, que elevaram as preocupações sobre a demanda por petróleo no país.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho caiu 3,66% (US$ 2,21), fechando a US$ 58,21 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 3,51% (US$ 2,22), para US$ 61,06 o barril. No mês, o brent caiu 15% e o WTI teve baixa de 18%, na maior queda mensal desde novembro de 2021.

Durante a sessão, a commodity acelerou queda depois que a Reuters informou que autoridades sauditas estão sinalizando a aliados e especialistas do setor de petróleo que o país não está disposto a sustentar o mercado com novos cortes na oferta e que pode lidar com um período prolongado de preços baixos.

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Antes, os futuros da commodity refletiam a contração inesperada do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre e o dado fraco da ADP sobre a criação de vagas de emprego pelo setor privado americano.

Outro dado que influenciou o mercado de petróleo – desta vez exercendo pressão de alta – foi a queda nos estoques da commodity nos EUA. Segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), os estoques de petróleo recuaram 2,696 milhões de barris na semana passada, contrariando as expectativas.

Na China, as três maiores empresas de energia do país sinalizaram uma demanda mais fraca por derivados de petróleo e preços mais baixos do petróleo bruto na segunda maior economia do mundo.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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