Marinho pede pressão sobre parlamentares nas redes por isenção no IR

São Paulo – O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), defendeu nesta quinta-feira (1º/5) que eleitores pressionem parlamentares nas redes sociais para a aprovação do projeto de isenção do imposto de renda para quem ganha menos de R$ 5 mil.

“Vão às redes sociais do deputado ou do senador em quem você votou e peçam para que honrem o compromisso”, afirmou o ministro durante discurso no ato unificado do Dia do Trabalhador, organizado pelas centrais sindicais na praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo.

O projeto foi enviado pelo Executivo ao Congresso em março desde ano e deve ser votado no plenário da Câmara dos Deputados no segundo semestre.

Marinho também falou do escândalo do INSS, destacando que o esquema começou em 2019, ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL), que o governo Lula passou a investigar. No discurso aos sindicalistas, ministro disse que há entidades idôneas e outras “picaretas”, em referência ao envolvimento de sindicatos no escândalo.

Mais cedo, em entrevista a jornalistas, Luiz Marinho avaliou a situação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), que tem sido pressionado a sair do governo em meio às investigações.

O ministro do Trabalho afirmou que a permanência de Lupi é uma decisão política e que não cabe apenas à constatação de ele tem culpa ou não. Disse ainda que cabe ao colega avaliar se tem condições de continuar no cargo e oferecer as soluções para o problema.

Outro ministro presente no ato na capital paulista, Márcio Macedo, da Secretaria Geral da Presidência, saiu em defesa de Lupi e disse que não tem nada que “desabone” o colega.

Além dos de Marinho e Macedo, o evento contou com a presença da ministra da Mulher, Cida Gonçalves. O presidente Lula recebeu os dirigentes sindicais em Brasil na última terça-feira (29/4) e avisou que não estaria presente no ato, como de costume.

No ano passado, o petista compareceu ao ato realizado no estádio do Corinthians, na zona leste, avaliado como esvaziado de público. Neste ano, os dirigentes avaliaram que a presença de público foi maior, mas ainda muito abaixo do público em atos realizados antes da pandemia.

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