Líder de plano para explodir bombas no show de Lady Gaga é preso em Novo Hamburgo

Foi em Novo Hamburgo a prisão do homem apontado como líder da organização criminosa que planejava explodir uma bomba durante o show da Lady Gaga, no Rio de Janeiro. A apresentação, ocorreu no sábado (3) à noite, reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na praia de Copacabana, segundo a prefeitura.

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Líder de plano para explodir bombas no show de Lady Gaga é preso em Novo Hamburgo

Foto: Rafael Catarcione, Marcelo Piu e Iago Campos/Prefeitura do Rio de Janeiro

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Nesta manhã de domingo (4), a Polícia Civil do RJ revelou o plano do atentado onde afirmou que 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra nove alvos nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso.

O planejamento da “Operação Fake Monster” foi a partir de uma investigação da Polícia Civil do Rio onde foram identificados que os envolvidos recrutavam participantes, “inclusive adolescentes, para promover ataques integrados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov”.

O crime era considerado um “desafio coletivo”, com o objetivo de obter notoriedade nas redes sociais

A reportagem apurou que a prisão do suposto líder ocorreu de forma discreta e sigilosa em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. O local ainda não foi esclarecido. No entanto, a prisão ocorreu em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Além deste homem, um adolescente também foi apreendido por armazenar pornografia infantil no Rio de Janeiro.

Na tarde deste sábado, dia do show, os agentes também foram a Macaé para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um indivíduo que também planejava ataques. Ele ameaçava matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime.

“A operação foi deflagrada para neutralizar as condutas digitais que vinham sendo articuladas, com potencial risco ao público do evento, sem que houvesse qualquer impacto para os frequentadores. O trabalho foi executado com discrição e precisão, evitando pânico ou distorção das informações junto à população.”

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