Embraer (EMBR3) reporta resultados do 1T25 e ação fecha em leve alta após dia volátil

A Embraer (EMBR3), cuja a ação acumula alta de 90% nos últimos 12 meses, divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) nesta manhã de terça-feira (6). O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de US$ 109 milhões (excluindo US$ 11 milhões em despesas da Eve), 26% acima da estimativa do JPMorgan e 14% acima do consenso, com alta de 131% na comparação anual. Após uma sessão volátil, com EMBR3 chegando a cair 5,29% (R$ 62,44) na mínima, a ação da fabricante de aeronaves subindo 0,80%, cotada a R$ 66,46.

Para o JPMorgan, os principais destaques positivos do trimestre foram a melhora contínua da margem EBIT da Aviação Comercial, que subiu para -5,1%, frente aos -14,8% de um ano atrás, e o forte desempenho da Aviação Executiva, com margem EBIT de 11,1% — um avanço de 6,1 pontos percentuais na comparação anual.

Já as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) totalizaram US$ 120 milhões, 15% abaixo da estimativa do banco, enquanto a receita cresceu 23% na base anual, o que ajudou a compensar margens brutas menores do que o esperado.

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A margem Ebitda ajustada também surpreendeu positivamente, atingindo 9,8% — 2,3 pontos percentuais acima da projeção do JPMorgan e 1,3 ponto acima do consenso de mercado.

Entre os pontos negativos, o banco destacou o crescimento da receita e da margem bruta aquém das expectativas. A margem EBIT da área de Serviços e Suporte ficou em 10,0%, o menor patamar desde o 4T22.

O resultado financeiro líquido foi negativo em US$ 66 milhões, bem abaixo da estimativa do JPMorgan, que projetava uma perda de apenas US$ 5 milhões.

O JPMorgan manteve recomendação equivalente à compra e preço-alvo de US$ 65 por ADR.

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O Bradesco BBI avalia que a Embraer teve um bom trimestre, mesmo com ajustes pontuais e destaca que a margem Ebitda ajustada cresceu 4,6 pp maior em base anual.

O BBI também ressalta que a Embraer aprovou o pagamento de dividendos de R$ 51 milhões relativos aos resultados de 2024 e deve retomar o pagamento de dividendos e JCP.

Após os resultados, o BBI reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 90 para ações da companhia.

A equipe de Goldman Sachs classificou os resultados como sólidos. A Embraer reportou uma receita no 1T25 levemente abaixo do consenso, mas com uma margem EBITDA ajustada cerca de 45 pontos-base acima, resultando em um Ebitda ajustado 4% superior às expectativas.

O Goldman comenta que o Ebitda da Embraer superou com folga suas expectativas, já que o desempenho da margem foi menos sazonal do que o histórico. O fluxo de caixa livre no trimestre ficou em linha com o modelo do banco. A empresa reiterou suas projeções para 2025.

O banco americano reiterou recomendação de compra e preço-alvo de US$ 54 por ADR da companhia.

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