IFSul faz plantio de árvores nativas e auxilia na recuperação de arroio em Novo Hamburgo

Mostrando que a Educação Ambiental também é parte integrante do currículo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSul) Câmpus Novo Hamburgo, professores com a ajuda dos estudantes estão fazendo o plantio de diversas árvores nativas. Ipês amarelo e roxo, pata-de-vaca, chau-chau e ingá são apenas algumas das espécies que estão sendo plantadas próximas à instituição de ensino.

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“Quando eu cheguei em 2017 no câmpus percebi que não tinha nenhuma árvore no terreno, então, houve a necessidade de fazer plantios junto aos alunos. Depois resolvemos fazer um projeto de extensão e levar isso para fora da escola”, conta o professor de Biologia do Instituto Federal, Daniel Derrossi, que coordena os trabalhos de sustentabilidade e preservação ambiental ao lado do professor de matemática Erivelto Bauer.

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Recuperação do arroio

Já foram mais de 150 mudas plantadas nos últimos dois anos. Elas estão em uma Área de Preservação Permanente (APP), à beira do Arroio Luiz Rau em um trecho de aproximadamente 500 metros da Avenida Nações Unidas. O trabalho de plantio ainda terá continuidade nesse semestre com as espécies nativas variadas que são doadas pela Prefeitura de Novo Hamburgo e retiradas no Parcão.

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O curso d’água, que transborda frequentemente com chuvas intensas, está assoreado e diversos trechos ao longo do arroio já cederam. “Uma das causas dos alagamentos seria o assoreamento do rio. Então estamos trabalhando na recuperação do trecho desse arroio. Contamos com a ajuda dos alunos já que esse é um bem para todos”, comenta o professor de biologia.

Com o plantio das árvores nativas, se acelera o processo de recuperação das margens do arroio e evita-se que novos trechos sejam assoreados, causando menos impactos com o alto volume de chuvas. Outro benefício, é a beleza natural que isso leva às proximidades do IFSul. “Nesse projeto temos muitas questões favoráveis que as árvores podem proporcionar para um ambiente urbano”, ressalta Daniel Derrossi.

Descarte irregular preocupa

Outra motivação do professor de biologia para realizar esse projeto, é o constante acúmulo de lixo próximo ao arroio devido ao descarte irregular. A iniciativa, assim como algumas placas que foram instaladas, tentam coibir a ação. “Estamos tentando melhorar nosso espaço, mas dá uma tristeza ver tanto lixo. Por isso, contamos com a ajuda da comunidade que também preste atenção nesse espaço”, comenta.