Ex-chefe da Polícia Civil do Rio é preso após determinação do STF

O delegado e ex-secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) Allan Turnowski foi preso na noite dessa terça-feira (6/5), após se entregar na Corregedoria Interna da Polícia Civil, no Centro do Rio.

Na quinta-feira (1º/5), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleceu a prisão preventiva de Turnowski, réu por organização criminosa. O ex-chefe da PCRJ se entregou após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro expedir um mandado de prisão contra ele.

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Delegado Turnowski já esteve a frente da Polícia Civil duas vezes
Allan Turnowski foi preso em operação do Ministério Público do Rio de Janeiro
Secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski
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Delegado Turnowski já esteve a frente da Polícia Civil duas vezes

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Allan Turnowski foi preso em operação do Ministério Público do Rio de Janeiro

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Secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski

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Cláudio Castro buscará destacar os resultados de Allan Turnowski à frente da Secretaria de Polícia Civil como uma vitrine eleitoral

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Allan Turnowski foi secretário da Polícia Civil

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Em nota, a defesa do ex-secretário ressalta que já protocolou no STF , Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na primeira instância o pedido para a prisão ser revista e revogada. “Ainda mais que ele se encontrava em liberdade há mais de 3 anos e cumpria todas as medidas alternativas na sua integralidade”, alega a defesa.

Saiba quem é

Defensor do que chama “tolerância zero” na segurança pública, Turnowski  deixou o cargo de chefia da polícia no começo de 2022 para se candidatar ao cargo de deputado federal, com apoio do governador Cláudio Castro. Ele se filiou ao Partido Liberal (PL), mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para o Ministério Público do Rio de Janeiro, o delegado é suspeito de receber propina do jogo do bicho e de, até mesmo, arquitetar o assassinato do bicheiro Rogério de Andrade.

A última gestão de Turnowski na Polícia Civil começou em 2020. O período ficou marcado pela ação mais letal na história da polícia, com 28 mortos no Jacarezinho, em maio de 2021. Ele defendia a legitimidade dessa ação e, inclusive, a usava como exemplo em sua campanha eleitoral.

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