Família explica origem das armas apreendidas com suspeito de planejar ataque a bomba no show da Lady Gaga

O morador de Novo Hamburgo apontado como líder de um plano que previa ataques a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, no Rio de Janeiro, no último fim de semana, segue preso após a Polícia Civil apreender três armas de fogo em sua residência. A apreensão ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca no contexto da investigação sobre o suposto atentado terrorista.

 Franciele Silva é esposa de Luis Fabiano da Silva, que foi preso por investigação que o aponta como líder de grupo que planejava ataque durante show de Lady Gaga | abc+



Franciele Silva é esposa de Luis Fabiano da Silva, que foi preso por investigação que o aponta como líder de grupo que planejava ataque durante show de Lady Gaga

Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

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O mandado de prisão preventiva foi cumprido na segunda-feira (5), por decisão da juíza Fabiana Pagel, do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp). A magistrada analisou a investigação que aponta Luis Fabiano da Silva, 49 anos, como líder de um grupo extremista que pretendia atacar o público LGBTQIA+ durante o show, e considerou o fato de ele manter em casa três armas — uma pistola, um revólver calibre 38 e uma arma calibre 22.

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A família do hamburguense, que atua no setor de escolta armada, apresentou explicações sobre a origem das armas. “Ele trabalha com segurança, e todo mundo sabe o risco que isso representa. Então, ele tinha uma arma (a pistola) para defesa pessoal, que ficava em casa. O Fabiano tem registro dessa arma, é legalizada, mas o porte venceu e ele não renovou porque estamos passando por dificuldades financeiras”, relatou Franciele Silva, 36 anos, esposa do vigilante há 13 anos.

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Segundo a família, as outras duas armas são heranças. Uma delas — o revólver calibre 38 — foi recebida recentemente de uma tia, após a morte de um tio. “O revólver, o 38, era do meu irmão Arlindo da Silva, que faleceu logo depois da enchente (de maio de 2024), e minha cunhada deu para o Fabiano de presente. Ele trouxe para casa e tinha a intenção de registrar ela. E aquela pistolinha pequenininha (calibre 22) foi o meu sobrinho quem trouxe depois que meu cunhado e minha irmã faleceram”, detalha o aposentado Florentino da Silva, 82 anos, pai do vigilante.

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