Klabin (KLBN11) registra resultados sólidos no 1T25 e ação tem ganhos de mais de 2%

A fabricante de papel e celulose Klabin (KLBN11) reportou na manhã desta quarta-feira (7) seus números do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,86 bilhão, alta de 2% em relação ao trimestre anterior, 3% acima das estimativas do BBA e 5% acima do consenso. Às 12h54, o papel da empresa subia 2,41%, cotada a R$ 19,13.

Segundo BBA, o desempenho foi impulsionado pelos resultados mais fortes da unidade de celulose, devido a volumes de vendas acima do esperado. A geração de fluxo de caixa livre (FCF) foi um destaque positivo, atingindo R$ 492 milhões, recuperando-se de um resultado negativo no 4T24.

Já a alavancagem financeira (em dólares americanos) permaneceu estável em 3,9 vez, com os impactos positivos da forte geração de fluxo de caixa livre e os R$ 800 milhões recebidos da primeira tranche da venda do Plateau sendo compensados ​​por um menor EBITDA em dólares americanos.

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O Itaú BBA manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 28.

A XP Investimentos explica que os sólidos resultados do 1T25 foram impulsionados por um desempenho de preços mais forte do que o esperado (e duradouro) na divisão de papel e embalagens da companhia.

O time de análise da XP acredita que o portfólio diversificado da Klabin mitiga parcialmente os riscos de preços potencialmente mais baixos de celulose no curto prazo. Além disso, com o apoio dos projetos Caetê/Plateau e o ramp-up de linhas não maduras, a corretora que a redução da alavancagem e a expansão do EBITDA impulsionem uma valorização no equity. Com isso, a XP reitera recomendação de Compra na Klabin.

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O Goldman Sachs, por sua vez, destaca que o Ebitda acima das expectativas ocorre após revisões negativas recentes nas estimativas trimestrais e inclui uma contribuição relevante da venda de madeira em tora, cuja sustentabilidade ainda é incerta. A performance da celulose decepcionou (em volume, custo e preços impactados por efeitos de carregamento), enquanto a rentabilidade do segmento de papel surpreendeu positivamente.

De acordo com Goldman, a área de celulose ficou aquém das expectativas devido à produção mais fraca (parada não planejada) e consequentes custos mais altos.

Para o banco americano, a rentabilidade no segmento de papel foi o principal destaque positivo, com custos 6% abaixo das estimativas (ajustados pela receita com venda de madeira) e volumes de vendas resilientes, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador.

O Goldman Sachs manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 21.

Já o Bradesco BBI continua prevendo um arrefecimento da atividade doméstica, o que provavelmente impactará os volumes nos segmentos de papel e embalagens.

Em relação à avaliação, o BBI vê as ações da Klabin sendo negociadas a um preço bem definido de 6,7 vezes Valor da Firma (EV)/EBITDA para 2025, com espaço limitado para uma reavaliação. Em suma, o banco reiterou sua abordagem seletiva para o setor de Papel e Celulose na América Latina, preferindo a Suzano (SUZB3; recomendação de compra) à Klabin, com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 24.

O Morgan Stanley classificou os resultados da Klabin como sólidos no primeiro trimestre, em função de melhores resultados operacionais, juntamente com a liberação de capital de giro.

O Morgan reiterou recomendação de compra com preço-alvo de R$ 28.

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