Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta quarta (07)

Em 6 de maio de 2025, o Ibovespa encerrou o pregão praticamente estável, com leve alta de 0,02%, aos 133.515,82 pontos. A sessão foi marcada por volatilidade e cautela dos investidores, que aguardam as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, previstas para a “Super Quarta”. No cenário externo, as bolsas europeias fecharam mistas após a eleição de Friedrich Merz como chanceler da Alemanha, enquanto nos Estados Unidos, declarações do presidente Donald Trump sobre possíveis anexações e a falta de detalhes sobre acordos comerciais aumentaram a incerteza nos mercados. No mercado doméstico, as ações da Embraer (EMBR3) subiram 0,80% após divulgação de resultados positivos no primeiro trimestre, enquanto o GPA (PCAR3) despencou 20,21% devido a resultados considerados mistos e preocupações com mudanças no conselho e participações acionárias.

Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o ambiente atual exige atenção. A combinação de incertezas sobre as negociações comerciais dos EUA, as decisões iminentes de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e a volatilidade nos mercados globais pode gerar movimentos bruscos no índice. É fundamental monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e ajustar as estratégias de negociação para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.

Os contratos futuros do mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão de terça-feira com leve avanço de 0,24%, cotados aos 135.665 pontos, em movimento de recuperação após a queda expressiva de segunda.

Análise do gráfico de 15 minutos

No gráfico de 15 minutos, a sessão de terça-feira marcou uma leve recuperação após o tombo da segunda, levando o mini-índice a fechar acima das médias móveis curtas, o que pode sinalizar retomada do apetite comprador. O movimento, no entanto, ainda precisa de confirmação: será fundamental observar se o ativo consegue romper a resistência em 135.745/136.180 pontos, faixa que, se superada com volume, abre caminho para os próximos alvos em 136.515/136.660 e, mais adiante, 136.985/137.555 pontos.

Caso contrário, um movimento corretivo pode ganhar força, especialmente se houver rompimento do suporte imediato em 135.480/135.300 pontos. A perda dessa região com volume vendedor tende a acelerar o fluxo de baixa, mirando 135.130/134.625, e com alvo mais longo em 134.110/133.335 pontos.

O gráfico diário mostra que, apesar do fechamento positivo na última sessão, o mini-índice ainda não conseguiu superar de forma clara as médias móveis de 9 e 200 períodos, que seguem atuando como barreiras técnicas. A estrutura atual indica que o ativo ainda está em um ponto de decisão. Caso perca a mínima da última sessão, pode retomar o movimento de queda com objetivo em 135.160/134.110 pontos. Por outro lado, para sinalizar uma alta mais consolidada, será necessário romper as médias e, em seguida, superar a faixa entre 136.020/137.460 pontos.

O IFR (14) permanece em 55,58, o que representa uma leitura técnica neutra, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

O gráfico de 60 minutos apresenta um cenário mais neutro: o mini-índice fechou entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, mostrando equilíbrio momentâneo entre compradores e vendedores. 

Para que o ativo consiga avançar com mais consistência, será fundamental romper a resistência entre 135.790/136.220 pontos. Caso esse rompimento se confirme, o próximo alvo estará em 137.555/138.070, com extensão possível até 138.430/138.845 pontos.

Por outro lado, caso o ativo volte a recuar e perca o suporte em 135.160/134.625 pontos, o cenário técnico volta a favorecer os vendedores, mirando inicialmente a região de 134.110/133.335, com alvos mais longos em 132.960/132.415 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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