Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta quinta (08)

O Ibovespa encerrou a sessão desta quarta-feira com leve baixa de 0,09%, aos 133.397 pontos, em um pregão mais lateral e de baixa volatilidade. A mínima foi registrada em 132.871 pontos, enquanto a máxima chegou a 134.110 pontos. O segundo fechamento consecutivo com candle tipo doji evidencia a disputa entre compradores e vendedores, num cenário de transição após o rali recente.

Desde o início do ano, o índice mantém uma tendência de alta e, na semana passada, renovou a máxima de 2025 aos 136.149 pontos. Contudo, a dificuldade em retomar o fôlego comprador no curto prazo acende o sinal de alerta para possíveis movimentos corretivos.

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No gráfico semanal, o índice segue acima das médias de 9 e 21 períodos, mas já se mostra tecnicamente esticado. Caso perca o suporte em 132.870 pontos, o movimento de correção pode se intensificar com alvos entre 131.150 e 126.645 pontos.

Para retomar a tendência de alta com força, será necessário romper a faixa de resistência entre 135.200 e 136.150 pontos. Um rompimento dessa região pode devolver o ímpeto comprador, com alvo técnico no topo histórico em 137.469 pontos.

No gráfico diário, mais um doji foi formado, com o Ibovespa negociando abaixo da média de 9 períodos. Caso perca a mínima da sessão anterior, o índice pode buscar aproximação com as médias de 21 e 200 períodos, indicando continuidade do movimento de correção.

Se conseguir romper a resistência em 135.200/136.150 pontos, o índice poderá retomar a alta, mirando os 137.469 pontos inicialmente. Por outro lado, a perda do suporte em 132.870/132.220 pontos pode abrir espaço para um recuo mais amplo, com alvos entre 130.850 e 128.640 pontos, e possível extensão até 126.800/125.835 pontos.

O IFR (14) recuou para 57,88 pontos, mantendo-se em zona neutra, o que reforça a ausência de direção clara no curto prazo.

Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, sigo observando a continuidade da correção iniciada após o topo anual. O índice permanece abaixo das médias de 9 e 21 períodos, e qualquer retomada da alta dependerá da quebra da resistência em 133.500/134.000 pontos. Caso isso ocorra, o mercado pode buscar os 135.130/136.149 pontos, com projeções futuras em 137.469 e 139.450 pontos.

Para que a pressão vendedora ganhe força, o suporte em 132.870/132.220 pontos precisa ser rompido com volume. Abaixo desse patamar, os próximos níveis de suporte estão em 131.000/128.350 pontos, com extensão para 126.800/125.835 pontos.

Minicontratos

Os contratos futuros do mini-índice com vencimento em junho (WINM25) recuaram 0,19% na sessão de quarta-feira, fechando cotados aos 135.390 pontos. 

Apesar da queda, o ativo manteve-se acima das médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. Do ponto de vista técnico, o ativo agora testa a força da faixa de suporte em 135.315/135.240, enquanto a resistência imediata está em 135.440/135.745.

Já no gráfico de 60 minutos, o ativo segue congestionado entre as médias móveis de 9 e 21 períodos. Para ganhar tração altista, será necessário romper a região de 135.520/136.200 pontos, enquanto a perda da faixa de 134.675/134.110 sinalizaria retomada do fluxo vendedor.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta quinta-feira (08)

Na sessão de ontem, os contratos de minidólar com vencimento em junho (WDOM25) encerraram o dia com alta de 0,40%, aos 5.772,5 pontos. O movimento confirma a terceira sessão consecutiva de valorização da moeda. 

Apesar da alta, o minidólar fechou abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que exige atenção redobrada do lado comprador. A retomada do fluxo altista depende da superação da resistência em 5.782/5.795 pontos, com suporte imediato em 5.769/5.758 pontos. 

No gráfico de 60 minutos, o ativo mantém viés positivo ao negociar acima das médias móveis, mas exige confirmação para romper resistências mais robustas.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta quinta-feira (08)

Os contratos futuros de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão com alta de 2,87%, cotados a 562.980 pontos. O desempenho reforça o viés positivo observado nas últimas semanas e confirma a segunda sessão consecutiva de valorização, ampliando o otimismo entre os compradores.

Do ponto de vista técnico, sigo acompanhando uma estrutura de alta no gráfico diário. O preço segue acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos — indicativo de força compradora — e há espaço para continuação do movimento, desde que o ativo rompa a máxima da última sessão.

Para isso, será necessário superar a faixa de resistência entre 565.120/583.485 (1). Acima desse patamar, abrem-se projeções para 612.725/646.000 (2) e 696.110/717.940 (3), zonas que podem servir como alvos em caso de continuidade da tendência.

Do lado oposto, uma eventual correção levaria o mercado a buscar suporte em 556.340/532.580 (1), e, em caso de rompimento, os próximos níveis defensivos estão em 515.990/498.370 (2) e 463.900/455.545 (3).

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (08).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. 

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