Fraude no INSS: Nikolas e Gleisi trocam farpas sobre caso no X

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, trocaram farpas na rede social X sobre a possível criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar  o escândalo que envolve fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com descontos indevidos de aposentados.

O parlamentar bolsonarista compartilhou uma notícia de que Gleisi pediu apoio aos líderes partidários da base do governo para barrar a criação de uma CPMI do INSS.

Ao fazer a publicação, Nikolas escreveu: “Quem não deve não teme”. Gleisi respondeu a publicação com a afirmação de que “quem deve e teme investigação” é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na reportagem compartilhada por Nikolas é relatado que o argumento usado por Gleisi para fazer o pedido aos líderes se dá pelo entendimento de que a criação de uma CPMI atrapalharia o avanço de propostas importantes para o governo, como a proposta que quer ampliar a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5mil. A proposta começou a andar na Câmara nesta semana.

Nos últimos dias, Nikolas divulgou um vídeo sobre o escândalo do INSS, e Gleisi entrou em campo nas redes sociais, já que o parlamentar acusa o governo Lula de não ter investigado os descontos irregulares.

“Vamos desmascarar as mentiras que a oposição bolsonarista está espalhando nas redes”, publicou a parlamentar. Gleisi relembrou que os desvios começaram no governo Jair Bolsonaro (PL) “sem que nada fosse feito”.

“Foi no governo Bolsonaro que quadrilhas criaram entidades fantasmas para roubar os aposentados, sem que nada fosse feito para investigá-las ou coibir sua ação no INSS. A maior parte das associações investigadas passou a atuar no governo Bolsonaro”, afirmou a ministra.

Criação da CPMI ainda não foi protocolada

Desde semana passada, a oposição ao governo Lula coleta assinaturas para protocolar uma CPMI.

A expectativa era de que fosse protocolado o pedido nesta semana, mas a oposição adiou a apresentação depois do início da ofensiva do Palácio do Planalto contra a CPMI.

Nem oposição tem unanimidade sobre CMPI

Nem na oposição a criação de uma CPMI tem unanimidade, uma vez que os problemas no INSS começaram no governo de Jair Bolsonaro (PL), o que poderia expor, além do governo Lula, a gestão do ex-presidente.

Caso seja formalizado o pedido, a decisão final sobre a abertura da CMPI caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

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