INSS: Planalto escala ministro para bater de frente com Nikolas

O Palácio do Planalto escalou um dos ministros do governo para liderar a operação em contraponto ao vídeo gravado pelo deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre o escândalo do INSS.

O ministro escolhido pelos auxiliares de Lula foi Vinicius de Carvalho, da Controladoria Geral da União (CGU). A ideia é que o ministro passe a falar mais sobre a operação para combater as fraudes.

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Na quarta-feira (7/5), por exemplo, Vinicius concedeu uma entrevista à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), na qual falou sobre como o governo atuou para combater a farra do INSS.

“O governo investigou de maneira muito intensa por meio da Controladoria Geral e da Polícia Federal. Detectou uma fraude. O presidente Lula foi muito incisivo no sentido de dizer que precisava ser investigado e que precisávamos ir fundo nessa história”, afirmou o ministro na entrevista.

O ministro também gravou vídeos para as páginas oficiais da CGU e do governo e comandou uma entrevista coletiva no Planalto, no final da manhã da quinta-feira (8/5), para atualizar as ações do governo no INSS.

 A estratégia do Planalto

Como noticiou a coluna mais cedo, o Palácio do Planalto tem adotado estratégias para rebater a repercussão do vídeo divulgado por Nikolas, que já superou mais de 100 milhões de visualizações.

A estratégia prevê que deputados do PT e de outras siglas da base publiquem vídeos apontando que as fraudes teriam começado no governo Bolsonaro e que a gestão Lula é que atou para desbaratar o esquema criminoso.

Metrópoles revelou escândalo do INSS

O escândalo do INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social, foi revelado pelo Metrópoles por meio de em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023.

Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude na filiação de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal. Também provocaram a demissão do presidente do INSS e do então ministro da Previdência, Carlos Lupi.

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