Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta quinta (08)

Em 7 de maio de 2025, o Ibovespa encerrou o pregão com leve queda de 0,09%, aos 133.397,52 pontos, refletindo a cautela dos investidores diante das incertezas globais e das decisões de política monetária. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve as taxas de juros inalteradas, citando riscos crescentes de inflação e desemprego, enquanto no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano, sinalizando preocupações com a inflação persistente. No mercado doméstico, ações como RD Saúde (RADL3) e Vamos (VAMO3) registraram quedas significativas após divulgação de resultados trimestrais abaixo das expectativas, enquanto Petrobras (PETR4) apresentou leve alta, acompanhando a valorização do petróleo.

Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o ambiente atual exige atenção. A combinação de incertezas sobre as negociações comerciais dos EUA, as decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e a volatilidade nos mercados globais pode gerar movimentos bruscos no índice. É fundamental monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e ajustar as estratégias de negociação para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.

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Os contratos futuros do mini-índice com vencimento em junho (WINM25) recuaram 0,19% na sessão de quarta-feira, fechando cotados aos 135.390 pontos. 

Análise do gráfico de 15 minutos

A partir do fechamento da última sessão, o gráfico de 15 minutos mostra o mini-índice em correção, após leve recuo. Ainda assim, o ativo se mantém acima das médias móveis curtas, sinalizando que o movimento de baixa pode ser pontual. Para que o ativo retome o movimento de alta, será necessário o rompimento da resistência em 135.440/135.745 pontos, faixa que, se superada com entrada de volume, pode projetar o ativo para 136.200/136.515 pontos. Um avanço mais consistente pode mirar 136.985/137.555 pontos.

Por outro lado, caso o ativo perca o suporte imediato em 135.315/135.240 pontos, o fluxo vendedor tende a ganhar força, com alvos técnicos em 134.930/134.625 pontos e, posteriormente, em 134.110/133.335 pontos, caso a pressão vendedora se intensifique.

No gráfico diário, a queda de quarta-feira reforçou a dificuldade do mini-índice em superar as médias de 9 e 200 períodos, que seguem atuando como resistência. A formação gráfica indica que a mínima da sessão anterior torna-se agora o novo gatilho técnico para continuidade da correção. Caso o ativo rompa a região de 134.675/134.110, pode intensificar o fluxo vendedor e buscar alvos mais baixos.

Já para retomar a alta no diário, será necessário superar a região das médias curtas e, em seguida, a faixa de resistência entre 136.020/137.460 pontos. O IFR (14) permanece em 55,58, indicando leitura técnica ainda neutra, sem sinais extremos de sobrecompra ou sobrevenda.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o mini-índice fechou a última sessão oscilando entre as médias móveis de 9 e 21 períodos.

Para retomar o fluxo comprador, o ativo precisa superar a faixa de resistência em 135.520/136.200 pontos. Um rompimento consistente pode levar o mini-índice a buscar as próximas regiões de resistência em 136.515/137.555 pontos, com alvo mais longo em 138.070/138.430 pontos.

Já no cenário de baixa, a perda do suporte em 134.675/134.110 pontos pode reativar o fôlego vendedor, mirando 133.335/132.760 pontos como próximos alvos, com possibilidade de extensão até 132.415/131.500 pontos, caso o movimento se intensifique.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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